A raiva fecha as portas à caridade, um conselho evangélico entre os mais importantes.
Controlar a raiva é uma coisa muito imporante. O pecado da raiva hoje não é muito considerado como pecado porque leva em consideração a razão humana e suas desculpas para justificar as nossas ações e sentimentos de raiva contra os que nos nos deixam enraivados.
A raiva fecha as portas à caridade, um conselho evangélico entre os mais importantes, basta pensar em 1 Corintios 13, S. Paulo no “hino à caridade”. Contra a caridade, usando a raiva como vingança, fechamos as portas para o diálogo, rompemos relações, destruimos a serenidade interior e danificamos a nossa saúde.
Não é sempre que a raiva porém, segundo a palavra, é pecado. Tem aquela definida como raiva justa e sa indignação. (Efésios 4,26); Deus mesmo se indigna com o povo que não o escuta (Salmo 7,11). A indignação na Palavra de Deus é aquela que nos infunde a justa energia e paixão para resolver os problemas. Por exemplo Paulo se indgna com Pedro na carta ao Gálatas por seu mal exemplo, (Gálatas 2,11-14).
Davi se indigna quando Nathan o profeta fala de uma injustiça, (2 Samuel 2), Jesus se indgna quando os judeus não louvam a Deus no seu templo, (João 2,13-18). Na indignação, como podemos notar naqueles tempos, nao é pela propria causa pessoal, mas sim para defender os outros e se luta por um justo principio a favor dos indefesos.
A raiva geralmente é uma busca de uma defesa pessoal a maioria das vezes injusta e em todo caso: ela é “contra” o mandamento da caridade, sempre que vem usada para a propria defesa e crescimento dentro de nos dos sentimentos contra o irmão
A indignação se torna raiva e pecado quando é entao causada do egoismo, (Tiago, 1,20), quando vem a faltar o interesse de Deus, o amor fraterno, e o trocamos por nossos interesses pessoais, chegando a maltratar o indefeso, o pobre, a viuva, o estrangeiro, o sozinho, o que não tem ninguém (1Corintios 10,31 ss.)
Precisamos usar a força gerada pela raiva não para atacar os irmãos, mas para atacar o pecado do egoismo que esta produz, canalizando-a ao perdão.
Não podemos, como nos dizemos ser de Jesus, responder ao bem com o mal nem al mal com o mal, (Gen 50,21).
Se as nossas ações e sentimentos são indicados pelo coração, então, também o nosso coração pode se alterar por meio de nossas ações. Podemos todos, podemos! mudar os sentimentos em atitudes caridosas de compreensão e acolhimento do coração do outro. Queremos ir para o céu? vamos? vamos ser humildes e simples, e recomeçar para termos no fim da vida aqui na terra o presente de estarmos eternamente ao lado de Deus?
O Senhor te abençoe e te guarde,
Padre Antonio Lima.