Depois da morte de Jesus seus amigos ficaram desanimados.
Outros deles, retomaram e esperaram, descobriram que Jesus estava vivo e sempre com eles, mesmo se com fadiga em reconhece-lo. Muitos anos passaram porém, desde quando Lucas contou este episódio do que aconteceu com os discípulos de Emaús.
Dois discípulos, desanimados por não terem a presença física de Jesus, o encontram, o acolhem e o reconhecem, depois anunciam que ele estava vivo. Lucas escreve para os cristãos que nem sempre o reconheciam depois, por meio também de suas próprias vidas e mostra-lhes que como aqueles dois discipulos – podemos encontra-lo pelo testemunho de vida: pelo acolhimento dos outros, pelo dialogo, pela hospitalidade, pela aceitação dos outros, pelo espírito de acoglimento, pela Palavra, pela caridade e patilha do pão e da Eucaristia.
Resta-nos perguntarmo-nos todos, sem excessão de nenhum de nós: temos essas caracteristicas daqueles dois discipulos? ou medimos em todas as situações os nossos relacionamentos com os outros, a começar de nossa casa?
“Nisto saberão que (realmente), sois meus discipulos”…
Para que o nosso declarar-nos por Cristo não seja em sua (realidade) fogo de palha que vira cinza.
Somente assim em nossa missão de testemunhas do Senhor Jesus pelo mundo, seremos de verdade, testemunhas! – Mesmo não o vendo com nossos olhos, o descobriremos presente ao longo de nosso dia pelas estradas da vida. Reconheceremos o amor de Jesus no perdão, dado com abertura de coração. Veremos a terura de Jesus no respeito que não leva em consideração as aparências e na rejeição de qualquer tipo de ofensa. Distinguiremos a misericórdia presente no dom de si, feito para aumentar a nossa felicidade já desde esta terra.
Busquemos com a alma e intenção inocentes ser fieis ao Senhor em nossa missão de discipulos, nas mais remotas das nossas intenções a partir do mais profundo de nossa consciência até o seu exterior. Assim seremos verdadeiramente de Jesus, pertencentes a ele somente,deixando de lado e até esquecendo, “aqueles” e “aquelas” situações que não nos trazem a paz de sua presença.
“O Senhor te abençoe e te guarde!”
Padre Antonio Lima.