O cristão é um seguidor do Espirito Santo que não cansa di deixar-se dirigir pelo “Mestre divino” ao coração do Pai.
Ele não è um especialista de oração. Quem faz experiência de oração em modo autêntico se da conta que se de uma parte, percebe um grande desejo de rezar, da outra, experimenta uma grande incapacidade, apatia, onde a oração é feita com fadiga e as vezes é até mesmo impraticavel a oração. Por isto a necessidade de deixar-se guiar. Essa dificuldade nasce principalmente quando o orgulho toma conta silenciosamente do nosso espirito, quando nos sentimos de sermos os protagonistas da oração, do louvor, do saber tudo sobre tudo, esquecendo-nos que tudo é dom de Deus e depende da iniciativa do Pai que através do amor do Filho (Jo 3, 14), efuso por meio do Espirito Santo. (Rm 5,5).
João Paulo II dizia que a RCC pode considerar-se um dom especial do Espirito para a Igreja nestes tempos novos.
O cristão vale quanto reza; devemos de verdade, nos render a uma vida verdadeira de louvor e de alegria! mais O louvamos, mas Ele abre os caminhos para um verdadeiro louvor. Enquanto louvamos o Senhor em Espirito e em verdade, “mas de verdade… e sem segundos interesses, entre eles, a venda de nossos CDs, a divulgação da propria vida artistica, a divulgação do que sabemos fazer para sermos famosos, a vaidade espiritual por sermos famosos o “pagamento tin tin por tin tin” pelo trabalho “executado” e por ai vai… Precisamos nos render a uma vida verdadeira de louvor e de alegria. Assim os milagres acontecem e nosso louvor sobe aos céus. O louvor traz bençãos, coisas maravilhosas, alegria de coração, paz e libertação. O louvor e a adoração são duas asas do poder espiritual! O Senhor habita no louvor e se manifesta quanto O louvamos juntos em festa.
Os dons carismáticos, estão dentro desta ótica. E se é dom, precisa que seja colocado a disposição gratuitamente antes de tudo. Antes dos interesses, essa dimensão do dom carismático, foi colocado em evidencia alguns dias atraz pelo Santo Padre Francisco.
“Na perspectiva cristã – explicava o Papa – o carisma é bem mais que um dom que uma pessoa possui, é uma graça, isto é, um dom que através do Espirito do Pai vem dado a alguém não porque seja melhor ou dotado mais que os outros ou o mereceu, mas porque o dom que o Senhor doa possa ser colocado com gratuidade à comunidade, ao serviço de todos. Deus doa essas qualidades a certas pessoas, mas nao para si mas para que seja um serviço para toda a comunidade. Quem recebe um dom de Deus não o pode sozinho reconhece-lo como autentico ou entende-lo”.
Em outras palavras, nem se compra e nem se vende. Dizia ainda o Santo Padre que “diante de uma pessoa brilhante e envolvente, se diz que aquela pessoa seja “carismatica”, mesmo sem saber o significado desta palavra e sua importancia. Mas a diversidade de carisma na Igreja e a relação entre carisma e unidade, marcam o lugar autentico, original para o uso dessa expressão. de fato para usar a palavra carismatico ou carismáticos, se entende somente na perspectiva cristã e em contexto espeiritual. O que seja exatamente um carisma, como podemos reconhecer e acolher, e sobretudo: o fato que exista diversidade, não podem ser vistos como “um problema” mas em sentido positvo na Igreja”.
Os dons estão estreitamente ligados à caridade, à simplicidade de vida e entoam como canto de louvor verdadeiro que chega ao coração de Deus e assim estão longe do simples elemento artificial. Em tom engraçado dizia O Santo Padre: “Tem quem pensa que canta bem e estão convictos de que cantam bem mas não são entoados na caridade e no amor, são um tormento para todos porque espiritualmente desentoados e ninguém tem coragem de dizer que desentoam em seu cantar. É dentro da comunidade que nascem e florecem os dons do Pai.”
“In manus Tuas”
O Senhor te abençoe e te guarde,
Padre Antonio Lima.