Os dons sem a caridade são nada

As palavras “chave” para o discerninento dos verdadeiros dons espirituais

 

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos,

se não tiver caridade, sou como o bronze que soa,

ou como o címbalo que retine. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia,

e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência;

mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas,

se não tiver caridade, não sou nada.

Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres,

e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado,

se não tiver caridade, de nada valeria!

A caridade é paciente, a caridade é bondosa.

Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa.

Não é arrogante. Nem escandalosa.

Não busca os seus próprios interesses,

não se irrita,

não guarda rancor.

Não se alegra com a injustiça,

mas se rejubila com a verdade.

Tudo desculpa,

tudo crê,

tudo espera,

tudo suporta.

A caridade jamais acabará.

As profecias desaparecerão,

o dom das línguas cessará,

o dom da ciência findará.

A nossa ciência é parcial,

a nossa profecia é imperfeita.

Quando chegar o que é perfeito,

o imperfeito desaparecerá.

(I Cor, 13)