“Fiz-me fraco com os fracos, afim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, afim de salvar a todos” (I Cor 9,22).
“O nosso tempo, com uma humanidade em movimento e insatisfeita, exige um renovado impulso na atividade missionária da Igreja. Os horizontes e as possibilidades da missão alargam-se, e é-nos pedida, a nós cristãos, a coragem apostólica, apoiada sobre a confiança no Espírito. Ele é o protagonista da missão!” (João Paulo II, Redemptoris Missio, 30).
Neste processo de Nova Evangelização não podemos perder a noção que o Espírito Santo é o verdadeiro protagonista no anuncio de Jesus Cristo. O Espírito que guia a Igreja nos alerta pelos papas: “É urgente preparar evangelizadores competentes e santos; é necessário que não enfraqueça o fervor nos apóstolos, especialmente para a missão ‘ad gentes’.” (Papa João Paulo, Mensagem Dia Mundial Das Missões 2003).
Este fervor dos Apóstolos precisa ser renovado para nossa missão, fervor que não provêm de nossas virtudes e capacidades humanas. Esta ousadia sempre é provinda do Espírito Santo. Vejamos a pessoa de Paulo, como foi instrumento eficaz para evangelização, como Deus potencializou as suas virtudes e capacidades humanas pela graça do Espírito. Tudo isso para percebermos que aquele que nos guia na nossa missão cotidiana é o Espírito Santo.
Mas é necessário sair dos comodismos e escutar a voz do Espírito, pois somos os missionários da Igreja contemporânea, sejamos íntimos d’Ele na missão da Igreja. “A Igreja deve hoje enfrentar outros desafios, lançando-se para novas fronteiras, quer na primeira missão ad gentes, quer na nova evangelização dos povos que já receberam o anúncio de Cristo: A todos os cristãos, às Igrejas particulares e à Igreja universal, pede-se a mesma coragem que moveu os missionários do passado, a mesma disponibilidade para escutar a voz do Espírito.” (João Paulo II, Redemptoris Missio, 30).
“In manus Tuas”
O senhor te abençoe e te guarde,
Padre Antonio Lima.