Toda a existência da Virgem Maria foi marcada e resplandesce em eterno, por uma ação especial do Espírito Santo: Desde a sua geração, por privilégio, ela foi preservada do pecado original e repleta de toda graça.
Do ponto de vista humano, Maria não é somente a moça humilde do povo, não pôde ter títulos e nome diante do povo em que cresceu, mas na ordem da graça de Deus, ela é toda santa, toda linda, toda pura! A sua mente, a sua vontade, o seu ser, estavam abertos à graça de Deus. Ela foi sempre esperta em acolhimento: Maria sabe acolher! Acolheu por primeiro, a inspiração divina em uma completa disponibilidade: “Eis – me aqui”! (Lc 1, 38).
Na Anunciação, recebeu uma nova efusão do Espirito Santo e se fez esposa. O Espirito Santo a uniu totalmente a si e realizou uma mística união, mais profunda que aquela que acontece entre os seres humanos. Assim, Jesus por Maria, por seu acolhimento da vontade divina, uniu plenamente o antigo projeto de Deus que trouxe a sì toda a humanidade dilacerada pelo pecado.
Tudo isto, não porque o Espírito Santo precisasse dela e não pudesse agir sem a colaboração de Maria, mas unicamente por um misterioso designio de Deus que em sua grandezza infinita, na pessoa de uma jovem moça, chamou a sì a humanidade, para que colaborassemos à sua obra salvifica. a colaboração de Maria nao põe nada, nao repõe nada e não subtrai nada na ação do Espírito Santo: Ela é somente “a serva!”. Dela podemos aprender o profundo significado de ser humildes, pobres de espirito para sermos ricos do Espirito Santo; dela apredamos a arte da humildade sem dar espaço ao “eu posso, eu quero como eu quero, eu vivo do meu jeito e assim por diante”. Em outras palavras: aprendamos dela a nos esvaziar dentro, do que não acrescenta nada à presença de Deus em nossas vidas, por mais banais que sejam as nossas ações, pensamentos, vontades e sonhos. Sejamos marianos e ganharemos o premio celeste como Maria!
“In manus tuas”,
O Senhor te abençoe e te guarde,
Padre Antonio Lima.