O mundo moderno, com o seu laicismo, quis afastar-se de Deus porque com a ganancia de querer sempre tocar e ver, e por ultimo, no ultimo caso mesmo, crer, e no mais ultimissimo caso ainda, seguir! O mundo moderno, as pessoas, quero dizer em geral, não acolhe mais a Deus concretamento em suas vidas e não o deixam gerencia-la porque senao seriam, dependentes de um ser desconhecido e distante, de maneira misteriosa, Se quer ser outro pequeno Deus,.
Quando relembro certas páginas de Marx, nas quais ele nega o valor da religião justamente porque aliena o homem, porque o torna desconhecido a si mesmo justamente porque o faz depender de alguma coisa que está fora de si, penso que, se tivesse sabido que o homem encontra a sua realizaçao também sobrenatural e, portanto, a sua autonomia entendida no sentido trinitário, ele jamais teria pensado daquela forma.
“Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força”. (Deuteronomio, 6,4-25)
O mesmo se pode dizer também de Hegel, que antecedeu Marx; o mesmo se pode dizer de todos os imanentistas, todos os que negaram Deus para colocar em ressalto o homem, até Sartre, Camus e os outros. É Sartre que diz: Deus não pode existir porque senão eu não existiria. (justamente porque me esmagaria). Mas isso não é possível, exatamente porque aquele Deus que se fez homem, fez do homem, partícipe da natureza divina.
Constatamos todos os dias que não existem mais problemas na humanidade que possam ser resolvidos singularmente, nem como grupos particulares ou nacionais. Os problemas devem ser resolvidos colegialmente, dentro de uma unica logica, a logica da caridade, dedicação ao proximo partindo dos mais pobres entre os pobres, para falar como se expressava S. Teresa de Calcutà. E nós sabemos que raramente é possível criar uma humanidade divinizada se não existe como alimento com a Santa Eucaristia, um caminho quotidiano de vida espiritual, traçado com humidade e paciencia.
Pois bem creio que, não se cria uma comunidade de corpos, cria-se uma comunhão de pessoas, e se essas pessoas não são nutridas por algo que as acomune, jamais o realizarão. Esse algo pode ser a ciência, a pesquisa que o homem efetiva; mas o que ensinou a lei do amor, por excelência, foi o Filho de Deus: Jesus. É Ele que nos faz homens e nos torna comunidade.
Por um lado a Eucaristia é um enorme mistério, por outro é um banquete, A Eucaristia é e deve ser a alma da Igreja e ocentro de nosso ser discipulos ou de outra forma caminhamos sem o rumo para alem do que se vê.
Paz e bem,
Seu irmão, Padre Antonio Lima.