Santa Teresa nasceu em Ávila, Espanha, no dia 28 de março de 1515, em uma família com 10 irmãos. Desde cedo, ela se interessava pela vida dos santos. E foi com os irmãos que aprendeu a ler sobre histórias sacras. Ela perdeu a mãe aos 16 anos; e o pai a internou, por um ano e meio, no Mosteiro Agostiniano de Santa Maria das Graças.
São José lhe trouxe a cura
Aos 20 anos, ingressou no Mosteiro Carmelo da Encarnação. Depois de três anos, doente e com febre, pediu a São José que a curasse; e, de forma inexplicável, ela recuperou a saúde.
Santa Teresa D’Ávila ou Santa Teresa de Jesus foi uma das primeiras mulheres a aprender a ler. Ela é a ilustre padroeira dos professores.
Teresa, amiga de São José
A partir de então, por toda a sua vida, propagou a devoção a São José. E todos os conventos que fundou foram consagrados a este grande santo.
“Certo dia, foi tocada pelo olhar da imagem de um Cristo sofredor, assumindo, a partir dessa experiência, a sua conversão, e voltou ao fervor da espiritualidade carmelita, a ponto de criar uma espiritualidade modelo.
Amiga de São João da Cruz
Grande amiga de São João da Cruz, seu conselheiro espiritual, doutor da Igreja, místico e reformador da parte masculina da Ordem Carmelita. Por meio de contatos místicos e com a orientação desse grande amigo, iniciou, aos 40 anos de idade, com saúde abalada, a reforma do Carmelo feminino. Começou pela fundação do Carmelo de São José, fora dos muros de Ávila.
Santa Teresa deixou-nos obras grandiosas e profundas, principalmente escritas para as suas filhas do Carmelo: “O Caminho da Perfeição”, “Pensamentos sobre o Amor de Deus”, “Castelo Interior”, “A Vida” , Livro das Fundações, Poesias, Exclamações e mais de 500 cartas.
Morreu em Alba de Tormes, na noite de 15 de outubro de 1582, aos 67 anos. Em 1622, foi proclamada santa. O seu segredo foi o amor. Conseguiu fundar mais de 32 mosteiros, além de recuperar o fervor primitivo de muitas carmelitas, juntamente com São João da Cruz.
Filha da Igreja Católica
Teve sofrimentos físicos e morais antes de morrer, até que, em 1582, disse uma das últimas palavras: “Senhor, sou filha de vossa Igreja. Como filha da Igreja Católica quero morrer”.
Foi canonizada em 1622; e, no dia 27 de setembro de 1970, o Papa Paulo VI conferiu-lhe o título de Doutora da Igreja.
Santa Teresa D’Ávila, rogai por nós e por todos os professores!