Santa Luzia pertencia a uma família italiana e muito rica. E ela era rica mesmo, rica de coragem, pois era cristã, e isso numa época em que tinha que ser um bocado corajoso para ser cristão, pois, se o imperador soubesse, seria morte na certa.
Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe queria vê-la casada com um jovem de uma família importante de Roma, porém, pagão. Que enrascada, pois as jovens casavam com quem os pais escolhiam naquela época!
Só que, por graça de Deus, a mãe ficou doente e Luzia convidou a mãe para uma peregrinação até o túmulo de outra mártir: Santa Águeda. A mãe ficou curada lá e se converteu ao cristianismo.
Com isso, Luzia não precisou casar e pôde dividir a sua fortuna com os pobres, como era costume entre os primeiros cristãos. Mas logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Quem fosse preso, tinha que oferecer sacrifícios ao deuses do imperador, aí já viu, né!? Luzia nunca faria isso! Torturaram ela, chegaram a arrancar seus olhos, mas ela não desistiu de sua fé em Jesus e, por milagre, olhos novos apareceram no lugar dos arrancados. Luzia deu a vida por Jesus no ano de 303.
Disse antes de morrer, com uma espadada: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.
Muitos anos depois, em1894, arqueólogos encontraram em Siracusa, Ilha da Sicília, seu sepulcro, com seu nome escrito em grego antigo.
Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, onde ela nasceu.