Tudo começou na França, na época de Napoleão…
A Igreja vivia dias tristes: as igrejas fechadas e os padres perseguidos tinham que celebrar escondido, nas casas do povo e, se fossem pegos, todos eram condenados a perder a cabeça na guilhotina. Quem ia querer ser padre numa época dessas? Só os verdadeiros heróis!
Como quase todo o povo francês daquela época, João foi muito pobre, mas, mesmo assim, a sua família também escondia os sacerdotes; e ele cresceu admirando tamanha coragem.
Quando João Batista era bem pequeno, sua mãe lhe deu uma imagem de Nossa Senhora que ele jamais largava e costumava rezar diante dela.
Tanta fome, tanto frio, enfim, tanta pobreza… E tudo isso fez de João um menino fraco de saúde e com muita dificuldade de aprender.
Mas não é que, com 13 anos, quando fez a sua Primeira Comunhão, decidiu: “Eu serei padre! Eu serei padre!”. Só que, para ser padre, era preciso estudar. Não foi nada fácil, mas ele conseguiu.
Padre João mal sabia falar direito o francês, não dava para mandá-lo para alguma paróquia importante, o povo mais culto podia não aceitar. Então, o Bispo enviou o novo sacerdote “lá pra onde Judas perdeu as botas”: uma cidadezinha chamada Arns, quase uma roça.
E o lugar ia de mal a pior: os homens passavam muito tempo no bar bebendo, quase ninguém ia a Igreja… Mas, com muita bondade e oração do novo padre, aos pouco, tudo foi se transformando.
Se Padre João atendia uma confissão, sempre fazia muitos sacrifícios pelo penitente e passava horas orando por ele, de joelhos, até que aquela alma voltasse totalmente para a Deus. Nossa Senhora sempre lhe aparecia para animá-lo a continuar, principalmente quando o “chifronildo”, o inimigo de Deus, tentava desanimá-lo com pesadelos para que parasse de salvar as almas.
A fama dos bons conselhos do pobre padre do interior foi se espalhando e começou a chegar gente de toda França para confessar-se com ele. Para dar conta de tanta gente, quase não dormia e pouco comia. Foi levando sua vidinha assim, sempre com um bondoso sorriso e uma palavra acertada.
Morreu no dia 4 de agosto de 1859, com setenta e três anos. Em sua homenagem, o Papa proclamou esse dia oficialmente de o Dia do Padre.
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Lembre de rezar pelo seu padre hoje. E que tal preparar uma surpresa para ele?
Deus abençoe você!