Filhos: Como educa-los?

Olá pais e catequistas, estamos no mês de outubro mês das crianças então achei essa matéria que a Adelita(Tia Adelita) escreveu em 2008 para o blog e achei que o assunto mesmo passado alguns anos continua em alta, o texto é um pouco longoentão dividi em duas partes.

O poder restaurador do amor na educação de nossos filhos

Quantos anos têm seu filho? Desde bebês nos preocupamos com nossos filhos: que estejam bem alimentados, que estudem, arrumem um bom emprego, sejam pessoas realizadas, inseridas na sociedade e não marginalizadas.
Mas quando eles nascem já percebemos que os “bonitinhos”já tem personalidade. 
E de repente nos debaramos com a realidade que o nosso filho é o que bate nos colegas na escola, que faz pirraça, se envolve com aqueles meninos danados. E um dia descobrimos que ele se envolveu com drogas, ou em alguma outra situação que nos magoa, ofende ou envergonha.
E com tudo isso o chão sai de baixo dos nossos pés: alguns pais, paralisam com essa situações.
E surgem as reações alguns fazem de conta que nada está acontecendo outros para não sofrer inventam e criam justificativas, o que só faz alimentar a distância.
Eu sinto que Deus quer trabalhar em nossos corações de pais justamente a libertação dos pré conceito. Nem que seu filho fosse traficante e assassino você poderia considerá-lo um caso perdido. Porque isso seria mesmo que não crer em Deus.
Jean Vanier, fundador de uma das comunidades mais queridas da Igreja Católica, a Arca, que acolhe deficientes físicos e mentais abandonados, disse que as pessoas chegam pra ele tão destruídas que perdem totalmente a capacidade de dialogo, vivem numa imensa solidão interior. E reagem com agressividade, gritos. O primeiro trabalho da arca é resgatar a comunicação com essas pessoas. Como? Sendo simplesmente presença. A pessoa primeiro precisa sentir que mesmo batendo, cuspindo, gritando, aquele irmão ao seu lado não o abandona. Então começa a confiar porque começa a se sentir amada. É como se abrisse uma frestinha na alma para o sol entrar.

Nossos filhos não estão nesse grau de isolamento, mas muitas vezes suas rebeldias, pirraças, agressividades significam: Eu estou aqui, me ouça, demonstre o seu amor, eu estou com medo.

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