A Procissão de Ramos abriu a Semana Santa nas paróquias da Diocese de São José dos Campos neste domingo, 01 de abril. A celebração do Domingo de Ramos é quando a Igreja revive a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, sendo saudado pelo povo como Rei dos Judeus. Dom Moacir Silva, bispo diocesano de São José dos Campos, presidiu a celebração na Catedral de São Dimas, às 10h, com a participação de centenas de católicos que caminharam com seus ramos pelas ruas do Jardim São Dimas.
Até o Domingo de Páscoa, 8 de abril, uma série de celebrações renova nos fiéis a essência da fé: a ressurreição. Dom Moacir preside as missas e cerimônias da Semana Santa, na Catedral São Dimas. Durante toda a Semana Santa acontecerão as mesmas celebrações em todas as paróquias da Diocese, presididas pelos párocos e vigários que animam a vida eclesial nelas. Os horários variam de acordo com a realidade de cada paróquia.
A centralidade e fundamento da fé católica está na Semana Santa, na qual celebra-se a Ressurreição de Jesus Cristo. De fato, sem a morte e ressurreição de Jesus Cristo o cristianismo não existiria, daí a importância deste período para os católicos. Na Semana Maior, os fiéis renovam os votos do batismo e reascendem a esperança da vida eterna, em uma intensaprogramação que inclui: celebrações, missas e vigília. Na Diocese de São José dos Campos, Dom Moacir Silva preside as celebrações na Catedral São Dimas, que também são transmitidas pela Rádio Mensagem e pela Rádio Web São Dimas.
Quinta-feira Santa é o dia da Missa Crismal na parte da manhã, quando acontece a bênção dos Santos Óleos usados nos Sacramentos do Batismo e do Crisma durante o ano por todas as paróquias. Nesta Celebração Eucarística também os padres renovam suas promessas sacerdotais feitas no ato de sua Ordenação Presbiteral. À noite, inicia-se o Tríduo Pascal, com a Celebração da Ceia do Senhor, conhecida como Lavapés. Jesus Eucarístico é retirado do tabernáculo e levado para local apropriado, onde os fiéis realizam a Adoração até o dia seguinte.
Na Sexta-feira Santa, único dia do ano em que não é celebrado missa, realiza-se a Solene Ação Litúrgica, a Celebração da Paixão do Senhor, quando a Igreja reza por todos e no final realiza a Adoração da Cruz. À noite para auxiliar os fiéis na contemplação dos passos de Jesus até a crucificação, as comunidades costumam incluir elementos artísticos na Via Sacra, com a realização de Encenações que traçam as quinze estações da Crucifixão de Jesus. Confira programação das Paróquias aqui.
O “Sábado de Aleluia” na Igreja de todo o mundo é marcado pela Vigília Pascal, com a bênção do “Fogo Novo”, quando é introduzido o novo Círio Pascal. As igrejas que passaram todo o dia fechadas em respeito a morte de Cristo, reabrem com os sinos e cantos de aleluia para anunciar que a vida venceu a morte e Jesus ressuscitou. Nesta celebração também é comum a realização do batismo. O costume remonta ao início do cristianismo, quando os adultos eram batizados apenas na Semana Santa.
O grande dia de festa é o Domingo de Páscoa, quando celebramos a Santa Missa com grande alegria e exultação. Inicia-se o Tempo Pascal, que dura 50 dias, período que deve ser vivido como se fosse um só dia de festa, ou melhor, como um grande domingo. O tempo Pascal termina com a celebração de Pentecostes, a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos (Jo 20, 19-23), que os transformou profundamente. O Espírito Santo, que veio a nós, de modo especial na Crisma, e também quer nos transformar.
Apesar de alguns aproveitarem o período como um feriado prolongado, com a possibilidade de viajar e passear, a Igreja orienta a participação da Semana Santa em comunidade. Na Semana Santa a espiritualidade que é proposta é viver o mistério da salvação.
Os fiéis cristãos-católicos sustentam a sua fé na certeza de que Cristo ressuscitou e, por Ele, continuam se encontrando durante mais de dois mil anos para celebrar a vida que não termina, mas que, em Cristo, encontra a sua plenitude.