Frente à onda de violência anti-cristã que está assolando o Iraque, com várias vítimas, Dom Louis Sako, arcebispo de Kirkuk, organizou nesta segunda-feira um dia de oração e jejum. A iniciativa do prelado católico caldeu responde ao assassinato de ao menor oito cristãos em Mossul nas últimas duas semanas, uma série de crimes que levou a um novo êxodo de fiéis da cidade histórica ao norte do Iraque.
“Tomar como objetivo cristãos inocentes, sobretudo nestes dias em Mossul, de modo bárbaro, em coincidência com as eleições, é um ato vergonhoso”, afirmou o arcebispo na homilia que pronunciou nesse domingo na catedral de Kirkuk, segundo informa AIS (Ajuda à Igreja que Sofre).
O prelado afirmou que quis organizar o dia de oração e jejum porque “apagar o cristianismo da região, ou forçar os fiéis a seguir a bandeira do Islã, só conduzirá a tornar o país mais radical. Por isso decidimos jejuar e rezar, para protestar contra estes atos atrozes e em solidariedade com nossos irmãos, confiantes em que a justiça de Deus é inevitável”, disse.
O último homicídio em Mossul se registrou a 23 de fevereiro, quando um homem armado entrou na casa de uma família cristã, matou o pai e dois filhos, diante da mulher e outra filha.
Fonte: Zenit