Mulher no desígnio de Deus!

Caríssimas irmãs em Cristo Jesus!

Tenho meditado sobre o designo de Deus a meu respeito, Sou mulher, feminina, sensível, ou seja, trago as características próprias da mulher, e busco a cada dia descobri em mim as qualidades da escolha, do designo de Deus para mim, quero chegar a plenitude do que Deus pensou, quando me criou, pois só assim viverei a liberdade de filha de Deus, criada por amor e para o amor.

Deus me criou livre, esta é a minha verdade. A Palavra de Deus nos ensina:

“No princípio Deus criou o ser humano, e o entregou ao seu próprio juízo; deu-lhe ainda os mandamentos e os preceitos. Se quiseres guardar os mandamentos, e praticar sempre fielmente o que é agradável (a Deus), eles te guardarão. Ele pôs diante de ti a água e o fogo: estende a mão para aquilo que desejares. A vida e a morte, o bem e o mal estão diante do homem; o que ele escolher, isso lhe será dado, porque é grande a sabedoria de Deus. Forte e poderoso, ele vê sem cessar todos os homens. Os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, e ele conhece todo o comportamento dos homens. Ele não deu ordem a ninguém para fazer o mal, e a ninguém deu licença para pecar; pois não deseja uma multidão de filhos infiéis e inúteis. (Eclesiástico 15,14 – SS)

Tudo na nossa vida são conseqüências das nossas escolhas. Deus nos dá a graça de fazermos nossas opções e colhemos os frutos das nossas escolhas. Quando se planta melancia não colherá laranja. Colhemos o que plantamos.

Deus nos deu a graça da liberdade.

O catecismo da Igreja diz quanto mais eu escolho o bem, mais me torno livre, não há verdadeira liberdade sem escolha do bem e da justiça.

Quanto mais eu escolho o mal, vou me escravizando no pecado. A liberdade nos torna responsável das nossas escolhas.

Pensando nas mulheres da bíblia, percebemos que na liberdade elas fizeram a opção de escolher o bem e se tornar livre.

Ester se agradou o Rei. E o Rei ofereceu o que ela desejasse, pois ele se encantou com sua formosura, Ester poderia escolher até a metade do seu reino, mas Ester fez a opção de escolher a vida para o seu povo. A rainha Ester venceu, porque escolheu bem, por que rezava, porque jejuou, retirou as vestes reais, e se revestiu de saco.

Santa Edith Stein, teve como ideal a busca da liberdade, A sua mente não cansou de investigar e o seu coração de esperar, percorreu o árduo caminho da filosofia com ardor apaixonado e no fim descobriu que a verdade tinha um nome: Jesus Cristo, e a partir daquele momento o Verbo encarnado foi tudo para ela. Podemos afirmar que quem procura a verdade, consciente ou inconscientemente procura Deus. E Santa Edith Stein que “Somente que se une ao amor de Cristo se torna verdadeiramente livre”.

Posso assim concluir que a experiência desta mulher, que enfrentou os desafios de um século atormentado como o nosso, é para nos um grande exemplo, o mundo moderno ostenta a porta atraente do permissivismo, ignorando a porta estreita do discernimento e da renuncia.

Caríssimas evitem conceder a vossa vida como uma porta aberta a todas as opções! Escutai a voz do vosso coração! Não permaneçais na superfície, mas ide a te o fundo! Para com coragem decidir porque o Senhor espera que coloqueis a vossa liberdade nas suas mãos misericordiosas.

Que Deus abençoe sua busca pela liberdade!

Enilda Rocha

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