A virgem nascera sob a vontade amorosa do pai, foi concebida ao mundo sem pecado, foi toda imaculada, escolhida entre todas as mulheres. Se tornou a “toda Bela” do criador. Seu concebimento sem a herança do pecado original fez dela uma criatura de alma sensível e pura, alma esta alvejada pelos mais sensíveis sentimentos de Deus.   

Maria foi desde sua conceição imaculada, inclinada a amar sem limites. Maria não perguntava porque deveria amar ou a quem deveria amar. Tinha ela em seu coração a caridade plena. Com tantas honras oferecidas por Deus se tornara santíssima, cheia de graça. Graça esta que a elevou acima dos anjos do céu. Como se não bastasse, recebe ainda o previlégio de ser mãe do verbo eterno.

É difícil falar de alguém tão especial, mas afinal, a história da virgem tão pouco falada nos evangelhos, hoje necessita ser mais conhecida, revelada e admirada.
Gostaria de passear com você pelas páginas das santas escrituras, e parar no instante em que a virgem compôs o maior cântico de todos os tempos: o magníficat. (Luc 1, 46-55)

O magníficat é o cântico dos cânticos. Um canto entoado com consciência de quem sabe o que está cantando. Expressão maior da alma sem mácula de Maria, que conseguiu em simples palavras cantar o que Deus quer ouvir.

Segundo a afirmação da Santa Igreja, Deus é por meio do louvor de Maria totalmente glorificado, sendo que Maria deu no magníficat todas as honras ao altíssimo.

O canto de Maria se transformou ao longo da história da igreja em um canto célebre, onde a igreja deu a ele o título de “O Canto de Maria”.

Por que Maria cantou?

Maria não se conteve em experimentar tantas maravilhas de Deus. Ser mãe do Senhor foi a gota d’água para que seus sentimentos puríssimos criassem uma força tamanha que vencesse o silêncio da alma, explodindo para fora e endereçando ao coração do Eterno, o louvor mais significativo de todos os tempos.

Aprendamos nós músicos hoje com Maria. Que a perfeição da música de Maria seja sempre espelho para nossa música.
Deus abençõe a todos nós músicos.

Tadeu Felipe
Ministério Canto Novo