Do que tendes medo?

Coragem! Não tenhais medo!

 
Sentir medo é inerente ao ser humano, ou seja, faz parte da pessoa, é inseparável por natureza. 
Quando sentimos medo, há a ativação de uma circuitaria cerebral que ativa um eixo chamado: Hipotálamo-hipófise-adrenal, como consequência dessa ativação há uma liberação maciça de algumas substâncias dentre elas: Adrenalina e Cortisol.
A principal função do medo é preparar o corpo para enfrentar o perigo, então essas substâncias químicas nos prepararam através do aumento de glicose na corrente sanguínea, taquicardia, dilatação das pupilas dentre outras. Isso é fisiológico (normal), á medida que o “susto” passa, o mecanismo adaptativo (feedback) faz com que tudo volte ao normal. Porém, quando este medo passa a desencadear sintomas de grande intensidade e duração maiores que o esperado, damos o nome de medo patológico ou fisiopatológico.
O medo patológico diferencia-se do medo normal por não ter causa objetiva ou base na realidade para provocar uma aflição desmedida. O distúrbio pode apresentar-se das seguintes formas:
– Medo específico (pavor de animais, de escuridão, de água etc.),
– Fobia social (da qual o horror de falar em público é o exemplo mais popular)
– Ataques de pânico – em que o paciente passa a ser acometido de uma hora para outra de sintomas físicos terríveis, sem que saiba identificar exatamente o que o ameaça.
Muitos desses medos estão relacionados com o que está gravado na nossa memória, tudo que ouvimos e vimos ao longo da vida, e nossa mente ao gerar um pensamento ativa várias áreas dentre elas, o hipocampo (que armazena nossa memória) que por sua vez está conectado ao sistema límbico, onde nossas emoções são geradas. É preciso reprogramar os pensamentos com a verdade, para que seja reestabelecida nossa saúde mental, nossas emoções e medos controlados.
 
Em Jeremias 1, 8 o senhor nos diz: 
Não deverás temê-los porque estarei contigo para livrar-te – oráculo do Senhor.”
 
Bruna Leoncio
Jovens Sarados