Como você tem vivido a vida?
Como é fácil deletarmos as pessoas de nossas vidas. Ainda mais com a tecnologia a nossa favor.
Começamos pela agenda telefônica, depois para as fotos no computador. Antigamente, rasgávamos as fotos, hoje as delatamos. Jogamos na lixeira eletrônica, para não ter que voltar atrás.
As pessoas não são substituídas, mas podem ser deletadas!
Começamos com coisas externas e quando nos damos conta, elas já sumiram da nossa memória.
E, isto pode acontecer sem a distância física. Estar longe de alguém ou colocarmos distância a uma determinada pessoa se dá até mesmo de forma inconsciente. Os acontecimentos, os fatos do dia a dia vão nos arrefecendo na decisão de fazer o outro vivo em nós, e acabamos assassinando quem nos faz sofrer, ou mesmo quando não somos tratados como queríamos.
Dar vida, dar o direito a alguém, leva-nos a dar ao outro o poder de nos ferir, mas também de nos fazer feliz, de nos fazer melhores.
Quem decide fazer a experiência de deletar o outro de sua vida, corre o risco de viver na amargura, por não ter enxergado a graça que o outro realizou no tempo que Deus assim o permitiu.
Bom mesmo é ter seu computador repletos de fotos e você com pena de deletá-las, porque cada uma dela, trás alguém ou fato, que em determinado tempo Deus utilizou para te construir, ou reconstruir.
Bom mesmo, é saber que apesar dos maus episódios de nossas vidas, é preferível recomeçar, sem deletar. Para que a partir das fotos rebuscadas, se forme um novo quadro.
A seleção das fotos novas com as antigas compõe um tempo novo, com muito mais colorido. E como diz o poeta: “A vida tem a cor que você pinta…”
Eu digo pra você: a seleção para compor o seu mural, é você quem faz!
Ana Luiza P. de Carvalho
Missionária Comunidade Canção Nova