O sentido do matrimônio!

A arte da convivência familiar!

Inspirado em algumas leituras e meditações feitas no dia a dia pastoral, passando por diversas comunidades, resolvi colocar em síntese algumas idéias, que vejo como importantes como reflexão para o enriquecimento da vida conjugal e familiar. Em primeiro lugar, é importante ter consciência de que o casamento é o encontro de duas pessoas que são diferentes, que se amam porque diferentes, que permanecerão diferentes. Um se abre ao outro com suas diferenças, para enriquecer a vida e a história do outro.

Tem gente que passa a vida inteira querendo que o seu cônjuge seja como ele (a). Nesta convivência existem alguns pormenores fazem a diferença. Existe um sinal inconfundível entre os que se amam de verdade, e é a dedicação de um ao outro.  Alguém único e irrepetível foi confiado a mim. A esta pessoa devo dedicar minha vida, meus esforços, meu ser. Partilharemos um destino em comum, formaremos família, um tem que produzir vida no outro para que a plenitude da vida aconteça em seu lar. Têm atitudes que se tornam como que combustíveis do amor, alimentam e fazem crescer o amor. Estas se traduzem nas palavras afetos e delicadezas. Um carinho a mais, uma atenção maior em determinados momentos, um gesto de delicadeza.

Tudo isto conta e muito! Já o inimigo principal do amor é o egoísmo. Uma pessoa centrada em si, individualista, que só pensa nos seus afazeres e satisfações, impossibilita a felicidade dos outros e, por tabela, se torna infeliz. Nossa vida é um chamado à comunhão e não ao isolamento. Fazer os outros felizes é dever de todos.

Outras duas palavras que não poderão faltar na arte de amar: paciência e perdão!

A convivência humana exige isto.

Nós somos mistério para nós mesmos, como conhecer o outro sem restrições?

Surpreendemo-nos com nossos pensamentos e ações. Todos estamos em busca de um equilíbrio perfeito. Mas, isto não quer dizer que as imperfeições estejam superadas. A paciência é sinal de força e poder. Esperar contra toda esperança é sinal de sabedoria. Por outro lado, ser misericordioso é carregar em si o distintivo do discípulo de Cristo. Não perdoar é, como dizem por aí, “beber veneno achando que o outro é que vai morrer”! Como bem diz uma canção: “O lar é um lugar de se viver e dialogar”.

Não tenho dúvida de que o casal é o lugar do Amor no mundo, e se é o lugar do Amor, é o lugar de Deus!

Precisamos honrar isto na prática de nossa vida, para a transformação de nossa história. Queridos casais, queridas famílias, estas palavras nascem do meu coração de pastor.

Desejo muito que o amor seja visto em cada lar de nossas paróquias. Que Maria, Mãe do Divino Amor, interceda por nós!

Pe.Rinaldo Roberto de Rezende

Pároco da Catedral de São Dimas

São José dos Campos – SP

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