Em Nablus, território pertencente à Autoridade Palestina, a pequena comunidade samaritana celebrou a Páscoa. O antigo modo de sacrificar o cordeiro, desde o tempo de Moisés, é revivido pela comunidade, que mantém em nossos dias os costumes do Antigo Testamento.
Sobre o Monte Garizim, local do antigo Templo da Samaria, a pequena comunidade judaica descendente dos antigos Samaritanos, se reuniu para celebrar o sacrifício pascal conforme foi prescrito por Moisés (Ex 12,1-14).
Do Antigo Santuário só restou algumas ruínas, mas a tradição do sacrifício dos cordeiros permanece viva. A rejeição do passado deu lugar ao acolhimento da “gentios”: cristãos, muçulmanos e pessoas de outros credos se reúnem para o sacrifício, algo que era abominável no passado.
As vestes coloridas, o sumo sacerdote, os cânticos, o sangue e o fogo para consumir o holocausto testemunham a saída do Egito realizada pelo poder de Deus. Ao final da celebração, todos são demarcados nas testas com o sangue das ovelhas sacrificadas, e as mulheres levam para suas casas um pouco do mesmo sangue para demarcar as portas, como foi feito na primeira páscoa.