Pais exemplares… o pai do Beato João Paulo II: Seu Karol Wojtyla
História para ver… Karol Wojtyla, o filho.
Pai e filho tinham o mesmo nome: Karol Wojtyla. Um foi soldado e o outro Papa: João Paulo II.
Antes de conhecer a história do pai, que tal conhecer a história do filho? Eu conto pra você no “Amigos do Céu”… Ele foi “o cara”, um jovem super descolado, que gostava de esportes radicais e enfrentou os maiores perigos sem perder a coragem! Assista aí…
Gostou? Agora você pode pintar o desenho que eu fiz num joguinho para colorir online. Clique no lápis para abrir..História para Ler… Karol Woitilla, o Pai de João Paulo II
Pense num pai legal que jogava bola com o filho, estudava com ele, contava histórias, incentivava o filho a aprender coisas novas e apoiava os sonhos mais incríveis?!
Esse pai existiu…
Um dia, os vizinhos ouviram barulhos na casa dos Wojtylas. Pensaram: “O que será isso?” Foram sondar e ouviram Karol gritando: “Gol!” Bateram na porta, Lolek e o pai vieram atender com os rostos vermelhos e suados. Tinham arrastado todos os móveis e estavam jogando bola dentro de casa!
O Beato João Paulo II tinha 8 anos quando sua mãe morreu. Seu pai pensou: “Não vou deixar meus filhos sem uma mãe”. E levou Edmund e Lolek (apelido de João Paulo II quando menino) até um santuário de Nossa Senhora.
Lolek ajoelhou-se com seu pai e irmão e, juntos, rezaram. O coração dos meninos saem reconfortados: não são mais órfãos de mãe.
O seu Wojtyla, com quarenta e sete anos, aposentou-se do exército com um pequeno salário e dedicava o tempo todo para cuidar do filho menor. Era ele quem limpava a casa, lavava, consertava as roupas e ajudava Lolek com seus trabalhos da escola.
Edmund estava na Universidade de Cracóvia, estudando para ser médico.
Mesmo estando somente os dois em casa, pai e filho mantinham o lugar alegre e arrumado, como se uma mãe estivesse por ali para colocar ordem: acordavam cedo, rezavam o terço juntos, preparavam as refeições, brincavam, iam à missa. Ainda eram uma família!
Infelizmente, Edmund morreu em uma epidemia, quando fazia residência num hospital. O pai Karol pensava: “Agora Lolek precisa muito de mim.”
Seu Wojtyla costumava ir com Lolek nadar no rio durante o verão ou caminhar ao longo da margem, para conversar com o filho.
Pai e filho, além de jogar bola, gostavam de rezar juntos. Em todas as missas em que Karol ajudava como coroinha, seu pai estava lá para participar, e isso mesmo quando o filho ajudava em mais de uma missa por dia.
Às vezes, os amigos de Lolek iam procurá-lo para brincar e o encontravam com o pai na igreja, ajoelhados diante do altar do Sagrado Coração de Jesus. Eles sempre rezavam em silêncio, com os olhos fechados e ninguém tinha coragem de atrapalhá-los no meio da oração. Lolek comentou com um amigo: “Às vezes, quando acordo à noite, encontro meu pai ajoelhado do mesmo jeito que o vejo sempre na Igreja paroquial.”
Outra coisa que faziam juntos era ir ao cinema. Um dia, após terem assistido à uma comédia polonesa, os vizinhos ouviram Lolek cantando bem alto a canção do filme.
Jerzy, amigo de Lolek, contou que gostava de ir à casa dos Wojtyla para ouvir as histórias que o senhor Wojtyla contava aos meninos sobre as batalhas dos reis de seu país, sobre a coragem de São Stanislau e outros heróis poloneses. Um desses meninos, Zbigniew, certa vez disse aos colegas: “Lolek e o pai são uma comunidade de duas pessoas!”
Um outro colega, um tal de Teofile, quando soube que o amigo de escola chegou a ser Papa, disse: “O senhor Wojtyla consagrava todo o tempo que tinha ao filho, afirmando a personalidade de Karol no essencial. Ele lhe deu todo o amor de que era capaz. Sem essa base, Karol nunca teria ido tão longe em sua vida.”
Que pai legal! Essa história é parte do meu livro “Na Trilha de Um vencedor” (clique aqui)
Eu criei uma fanpage no facebook para esse livro, com partes dele pra voce ler, o trailler na voz do padre Fábio de Melo, etc… (clique aqui para entrar)
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