Quem não quer encontrar alguém para amar e ser amado? É muito comum essa espera pela pessoa amada, o anseio ou até mesmo a naturalidade de encontrar a “cara metade”.
Desde criança, a pessoa aprende a se relacionar, porque é inevitável a convivência com os outros indivíduos e também se aprende a encontrar um par, somos feitos a partir de um casal, criados e educados assim, é normal que exista esse desejo de também formar uma família e ter esse companheiro eterno do nosso lado.
:: Demonstrar amor é tão importante quanto sentir
Como disse Pitter na música “Vale a pena esperar” que Ricardo Sá gravou: “Quem não quer encontrar alguém para cuidar e amar de verdade…” Pois é, vale a pena esperar e encontrar o grande amor.
E o namoro é essa fase de aproximação intensa, de conhecimento, de busca, de encontro, de descobertas e de preparação para um casamento, para uma união maior. Quando namoramos, nós nos apaixonamos pela pessoa primeiro, admiramos, temos vontade de estar perto, de viver juntos, de dividir a vida e partilhar todos os nossos momentos. Isso tudo faz parte e é muito importante, mas não podemos esquecer que além de desejos, de momentos, de “status”, o namoro é algo muito sério, porque envolve nossa vida toda e nosso futuro também. É a oportunidade de escolher nosso cônjuge, é a experiência de definir ou não, se é essa pessoa que você vai ter do seu lado para sempre.
Precisamos contar com Deus, para nos direcionar, para nos dá clareza de decidir. A oração é importante para conduzir o relacionamento, especialmente a oração à dois, quando ambos fazem a opção de caminhar com o Senhor, no meio. Mas não é somente isso, o conhecimento mútuo de temperamentos, preferências, opiniões, com o tempo vai ajudando ao casal a perceber “se é isso mesmo”.
Santa Tereza nos ensina que “É justo que muito custe o que muito vale”, então não é tão fácil encontrar, nem escolher, porque é algo MUITO valioso e portanto exige de nós esforço, paciência, dedicação e principalmente amor.
:: A importância do afeto nos relacionamentos
Na palavra de Deus, encontramos a história de Jacó, que “serviu por Raquel sete anos, que lhes pareceram dias, tão grande era o amor que lhe tinha” (Gn 29,20). Será que estamos dispostos a esperar mesmo? Temos a postura de decidir de verdade por alguém? Ou “esperamos” fazendo um monte de tentativas e vivendo relacionamentos de qualquer jeito?
Namorar é lindo, é gratificante, mas é também exigente e essa parcela de participação também depende de nós.
Deus abençoe seu relacionamento.
Pra quem espera, fica firme, porque vale a pena.
Verônica Suênia CN
(noiva de Gabriel Leite)
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