Os anjos são os operários a quem Deus confia tarefas. “Não são todos eles espíritos servidores, enviados a serviço daqueles que deverão herdar a salvação?” (Hb 1,14).
Houve um anjo particularmente esplendoroso: Lúcifer. Ele era lindo, inteligente, criado por Deus com a maravilhosa missão de preparar esta Terra a vinda do seu Filho Jesus Cristo e os filhos de Deus.
Ele foi constituído por Deus como “príncipe desde mundo”. Jesus, o Filho de Deus, seria o Rei, mas ele seria o príncipe, que prepararia a Terra e a humanidade para o Rei que viria. Na tentação do deserto, o demônio disse: “Eu te darei todo este poder e a riqueza destes reinos, pois a mim é que foram dados, e eu os posso dar a quem eu quiser. Portanto, se te prostrares diante de mim, tudo será teu” (Lc 4, 6-7).
:: Encontro “Orando com Poder” em Belo Horizonte (MG)
Jesus não o chamou de mentiroso, porque realmente esses reinos foram entregues por Deus a Lúcifer, porém com a missão de transformá-los no palco para o Reino de Deus. Ele foi justamente aquele anjo a quem Deus confiou a tarefa de preparar a Terra era a humanidade para que o Salvador viesse e tomasse posse como Rei.
Contudo, sentindo-se tão cheio de si, orgulhoso e prepotente, Lúcifer – ao saber que o Filho de Deus viria para governar o mundo, como homem, e que teria de Deus viria para governar o mundo, como homem, e que teria uma mãe que lhe daria um corpo, ou seja, um homem no pleno sentido da palavra – contestou imediatamente.
A razão de ser da existência era servir o Filho de Deus feito homem; porém, ao negar-se a servi-lo, Lúcifer perdeu sua razão de ser.
A partir de então, em vez de preparar a humanidade para receber Jesus, ele passou a agir justamente ao contrário: em vez do bem, praticou o mal; em vez da pureza, a depravação.
Jesus sabe que o pecado será queimado, cauterizado, pela Sua presença. O inimigo será banido. E o inimigo não vai deixar a sua presa assim tão fácil: ele tentará levar com ele os que são dele, os que estão a seu serviço. Por isso, o Senhor espera, aguarda.
Como numa partida de futebol, quando se aproxima do fim, é preciso decidir a partida. Jesus está aguardando a ordem do Pai. Ele sabe que chegará o momento em que o Pai lhe dará a ordem: “Meu Filho, pode entrar em campo!”, e Ele resolverá a partida.
(Trecho do Livro: “Orando com Poder”)
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
BRINDE: Pregação “Misericórdia e Poder”
Como chegar até nós: