Uma terrível organização que se intitula falsamente de “Católicas pelo direito de decidir”, tenta enganar os católicos menos avisados, fazendo propagando do aborto, casamento gay, aprovação da prática homossexual, e outras práticas que não se coadunam com a fé da Igreja. O grupo surgiu nos EUA; e por isso vale a pena ler a declaração do Presidente da Conferência dos Bispos Americanos sobre a tal entidade:
Nota do Presidente da Conferência Nacional dos Bispos Católicos do Estados Unidos
O Bispo de Galveston-Houston, D. Joseph A. Diorenza, Presidente da Conferência Nacional dos Bispos Católicos dos Estados Unidos da América, emanou a seguinte declaração sobre a organização chamada “Católicas pelo Direito de Decidir” (Catholics For a Free Choice – CFFC):
“Desde há vários anos, um grupo que se define “Católicas pelo Direito de Decidir” (CFFC) tem apoiado publicamente o aborto, afirmando que esta reivindicação está em sintonia com o autêntico ensinamento católico. Esta reivindicação é falsa. Com efeito, a atividade deste grupo orienta-se para a rejeição e a deturpação do ensinamento católico acerca do respeito e da salvaguarda devidos à inerme vida humana do nascituro.
Diversas vezes a Conferência Nacional dos Bispos católicos (NCCB) afirmou publicamente que CFFC não é uma organização católica, não fala em nome da Igreja Católica e de fato promove posições contrárias ao ensinamento da Igreja, como é articulado pela Santa Sé e pela NCCB.
A nível prático, CFFC é uma arma do “Lobby” abortista nos Estados Unidos e no mundo inteiro. Trata-se de um grupo de defesa, que se dedica a apoiar o aborto. É patrocinada por um determinado número de poderosas e ricas fundações particulares, sobretudo norte-americanas, e tem em vista promover o aborto como um método de controle demográfico. Esta posição é contrária à atual política das Nações Unidas, bem como às leis e disposições da maioria das nações do mundo inteiro.
Na sua última campanha, CFFC concentrou os seus esforços nas relações públicas para pôr fim à presença oficial, e calar a voz moral, da Santa Sé como Observador Permanente junto das Nações Unidas. Os seus esforços nas relações públicas têm ridicularizado a Santa sé com uma linguagem que faz recordar outros episódios de fanatismo anti-católico, de que no passado a Igreja católica foi vitima.
Como os Bispos católicos dos Estados Unidos têm afirmado há muitos anos, o uso do vocábulo “CATÓLICAS” como trampolim para promover a eliminação da vida humana inocente e ridicularizar a Igreja é ofensivo não só para os católicos, mas para todas as pessoas que esperam honestidade e clarividência nos pronunciamentos públicos.
Declaramos uma vez mais, com a maior ênfase: “Em virtude da sua oposição aos direitos humanos de alguns dos mais desprotegidos membros da raça humana, e dado que as suas finalidades e atividades contradizem deliberadamente os ensinamentos essenciais da fé católica… “Católicas pelo Direito de Decidir” não merece o reconhecimento nem o apoio como organização católica”
Comissão Administrativa da Conferência Nacional dos Bispos Católicos, 1993
Fonte: “L’Osservatore Romano, 20.05.2000, pg. 3”