Dois amigos ganhavam a vida em Foz de Iguaçu. Um deles, equilibrista, atravessou um cabo de aço sobre uma das cataratas enormes do rio e passava de um lado para o outro equilibrando-se sobre o cabo. Enquanto isto, o amigo lá em baixo, passava o chapéu entre os turistas arrecadando as doações.
Com o passar do tempo, as contribuições diminuíram, e o equilibrista foi obrigado a inovar. Então resolveu atravessar o cabo de aço empurrando um carrinho de pedreiro. Os turistas foram ao delírio, e a sacola das contribuições tornou a encher.
Mas, com o passar do tempo, novamente o equilibrista teve de melhorar as apresentações. Então resolveu fazer algo inédito: disse ao amigo:
– Amanhã, antes de você passar a nossa sacola entre os turistas, eu vou atravessar o cabo de aço, e você vai sentar-se no carrinho…
Imediatamente o amigo se recusou:
– Isso não! Sou seu amigo, gosto de você, confio em você, mas sentar-me naquele carrinho eu não sento não!
– Mas você não é meu amigo; você não confia em mim?
– Sim, sou seu amigo, confio em você, mas sentar no carrinho? Eu não sento não!
Às vezes Deus nos manda: “sentar no carrinho!”; ou seja, CONFIAR!
A gente diz que confia Nele, sabe que Ele não erra… mas, muitas vezes, infelizmente, fazemos como o amigo do equilibrista: “sentar no carrinho? Eu não sento não!”
Pensemos nisto!