Evento reuniu profissionais de mídias sociais e personalidades do mundo inteiro
Ontem, dia 19 de junho, aconteceu o Rio+Social, um evento que, paralelamente ao Rio+20, buscou encontrar soluções viáveis para problemas de sustentabilidade e meio ambiente. O Portal Canção Nova esteve presente no encontro e acompanhou tudo que foi discutido.
O Rio+Social reuniu personalidades, profissionais e defensores dessas causas em um mesmo palco, permitindo que os 500 convidados, que lá estiveram, pudessem ver a realidade desses problemas de vários ângulos.
Entre as pessoas que passaram pelo palco estava Pete Cashmore, fundador do grupo Mashable; Luciano Hulk, presidente do Instituto Criar; Ted Turner, presidente da CNN e da Fundação das Nações Unidas; Hans Vestberg, presidente da Ericsson, entre outros.
Um dos principais temas debatidos nas mesas-redondas foi “como os jovens podem fazer a diferença nas mídias sociais, lutando pelo meio ambiente e a sustentabilidade”. Ted Turner foi enfático quando disse que não podemos delegar tarefas de acordo com a idade, sexo ou classe social.
“Quando tive a inspiração de produzir o desenho “Capitão Planeta” – primeiro desenho a abordar temas ambientais -, não era mais jovem, mas, mesmo assim, vi que precisava fazer algo mais do que já fazia. Utilizei-me dos recursos daquela época e, mesmo que a tecnologia tenha mudado, o esforço e iniciativa precisam ser os mesmos”, afirmou o presidente da CNN.
Rio C+40
Foi uma cúpula, paralela ao Rio+20, que reuniu os prefeitos das 40 maiores cidades do mundo, entre eles os governantes da cidade de São Paulo e do Rio de Janeiro. O principal tema debatido foi encontrar um modo de diminuir a emissão de gases que provocam o efeito estufa.
Ao fim do dia, eles assinaram um documento, no qual se comprometem a diminuir em 1,3 bilhões de toneladas as emissões de CO² na atmosfera até 2030. Esse número é semelhante à emissão de gases que países como o Brasil e o México podem produzir em 18 anos.
Rio+20
Hoje, dia 20 de junho, líderes de 193 países estarão reunidos na Rio+20 para assinar o documento elaborado durante todo o evento. Alguns especialistas dizem que o rascunho ficou abaixo da expectativa, pois pontos esperados, como metas e prazos, não foram estipulados. Outra meta que também não consta no documento é a criação de uma comissão da ONU específica para tratar de assuntos ambientais.
O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, acredita em alterações no documento que foi apresentado, na madrugada de terça-feira, pelos mais de 700 diplomatas.
“A crítica das entidades da sociedade civil tem de ser levada em consideração. Não vamos dar esse texto por definitivo. Já houve algumas conferências em que a ação dos governantes pôde levar a mudanças. O texto apresentado aqui é um texto base. Haverá ainda muita discussão em torno dele. Penso que as críticas são importantes para contribuir com esse debate”, disse o ministro.