Elisabete, uma Pianista no Céu
Mais uma francesinha no pedaço…
Era meio brabinha… Quando tinha um ano, sua família participou de um encontro que terminaria com a benção das crianças e um teatro do nascimento do Menino Jesus… Sua mãe contou: Elizabete tinha uma boneca bebê e uma religiosa veio-me pedir a boneca emprestada. Levei-a à cerimônia. Quando o padre anunciou a bênção, Elisabete viu o presépio e reconheceu a boneca e, num ímpeto de cólera, com o olhar furioso, exclamou: Dêem-me a minha boneca!” A babá teve de a levar para fora no meio duma risada geral…”
A mãe disse: Lembro-me dela bem pequena com verdadeiros acessos de cólera, gritando e batendo os pés… Esta menina tão difícil transformou-se numa jovem de grande serenidade”.
Com sete anos de idade o o Cônego Isidoro, muito amigo da família, visitava sua casa. Do nada, Elisabete falou baixinho, no ouvido do sacerdote: Eu serei freira. Quero ser freira!
Também com sete anos, Elisabeth viu seu pai morrer em seus braços, vítima de um ataque cardíaco. Poucos meses depois, a mãe viúva mudou-se com suas duas filhas para um apartamento de onde se podia ver, a pequena distância, o Carmelo de Dijon.
Por estar sempre se zangando com facilidade, também estava sempre lutando para ser mais educada… Quando tinha 9 anos, escreveu uma cartinha para mãe: “Ao desejar-lhe um feliz Ano Novo, tenho a alegria de prometer-lhe que serei bem comportadinha e obediente; que não lhe darei mais oportunidade para que se zangue; que não chorarei mais e que serei uma mocinha exemplar para que a senhora sinta prazer em tudo”.
Meses depois, em nova carta à mãe, escreve: “Espero que bem em breve terei a felicidade de fazer a Primeira Comunhão; por isso, serei ainda mais bem comportada porque pedirei a Deus Nosso Senhor que me torne ainda melhor”.
Depois da Primeira Comunhão, disse a Maria Luiza, sua melhor amiga: “Não tenho fome; Jesus alimentou-me.”
Santa Pianista
Gostava de música e com 8 anos começou a estudar no Conservatório de Dijon. Com apenas treze, recebeu o primeiro prêmio de piano, num concerto que repercutiu na imprensa local e a tornou conhecida na cidade como instrumentista de talento. Era constantemente convidada para concertos ou soirées musicais.
Na França do século XIX, Elisabete e suas amigas participavam de sessões musicais, jogos de tênis, piqueniques e excursões às montanhas ou a encantadoras cidadezinhas francesas.
Ao completar catorze anos, durante uma dessas viagem de férias, após participar de uma Missa, ao comungar, Elisabete sentiu que queria Jesus para seu esposo e entregou a Ele seu coração: “Sou toda sua Jesus.” – Elisabete pensava no Carmelo, cujo sino escutava da janela de sua casa e decidiu que seria carmelita, assim como Santa Teresinha do Menino Jesus foi.
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