Beata Zélia Martin

A Mãe de Santa Teresinha

A beata Zélia Martim, é a mãe de Santa Teresinha do Menino Jesus e de mais quatro meninas, todas das foram religiosas. Mas, como ela conseguiu uma família tão apaixonada por Jesus assim? Um dia de cada vez…

Meus filhos não me Pertencem

Quando Teresa nasceu Zélia orou, como sempre fazia quando nascia um filho seu: “Senhor,concedei-me a graça de ela vos seja consagrada e de nada vir a manchar a pureza de sua alma. Se há de perder-se um dia, prefiro que a leveis imediatamente para o Céu.”

Ela teve que ter muita coragem para orar assim, já que quatro dos seus filhos já estavam no Céu: dois meninos e uma menina que foram para lá ainda bebês e a Heleninha, que tinha 5 anos quando morreu.

Zélia já tinha 41 anos quando Teresa nasceu. Parecia cansada e o pai, seu Louis, andava preocupado. Pudera! Com aquela dor no seio que a impedia de amamentar… Zélia escreveu para sua irmã: “Se Nosso Senhor me concedesse a graça de poder amamentar, que prazer seria para mim!”

Honestidade

Zélia tinha um fábrica de rendas caseiras em que trabalhava com oito rendeiras. Ela não gostava de atrasar nem um dia o pagamento dessas moças. Ela sempre repetia para suas filhas esta passagem da Bíblia: “Não atrase o pagamento de quem trabalha para você. Pague sem demora, e se você estiver sendo justo, Deus o recompensará.”(Tobias 4,14).

Cartas

Zélia vivia escrevendo para sua filha Paulina, que morava no colégio onde estudava, contando as travessuras de Teresa. Coisas do tipo: “ Querida Paulina, ainda não completou dois anos e já fala quase tudo, reza como um anjinho e canta pequenas musiquinhas… Teresa escapou e disse que estava indo á Missa… Está com gripe… Só tem dois anos e diz que quer ser religiosa…”

Antes de continuar… Você conhece a  história de Santa Teresinha? Assista o “Amigos do Céu” para conhecer…

 

 

As Coisa do Céu

Um ela perguntou à Teresinha, quando ela tinha menos de dois anos: “Pequena criança de cabeça loira, onde pensa que Deus está ?” Ela respondeu: “Ele está lá!” E apontou para o céu azul! Zélia dizia sobre Teresa: “Há alguma coisa de tão celestial em seu olhar que ficamos encantados!”

Um dia Teresinha disse à Mãe: “Pobre mamãe que me dará que morresse!” E a mãe pareceu não gostar muito da idéia, então Teresa explicou: “Eu quero que a senhora vá para o Céu ! Ah… O Céu ! A senhora não disse que é preciso morre para ir para lá?” E vivia desejando a morte para todos que amava.

Teresinha já tinha uns três anos quando perguntou: Mamãe, sera que eu vou para o Céu?” Ela respondeu: “Irá se for boa.”E Teresinha: “Então se for má irei para o inferno? Mas neste caso bem sei o que fazer: de vôo ia ter contigo no Céu, me jogava nos seus braços e como é que Deus faria para me tirar de lá? Se precisar, a senhora me segura bem forte?” Zélia viu nos olhos da menia que falava sério, sabia que nada de mal poderia me acontecer se estivesse no colo de sua mãe.

Não por Recompensas, mais por Amor…

Uma vez Zélia, querendo ver até que ponto chegava o orgulho de Teresa, lhe disse: “Teresinha, eu te dou um moeda se beijares o chão.” Para ganhar aquela fortuna, eu não teria que me abaixar muito de minha grandeza, pois da boca ao chão a distância era curta, mas ter que beijar o chão me revoltou. Respondi: ”Não mãe, prefiro ficar sem a moeda.” Com isso Zélia a estava apenas testando, queria ver o quanto a sua Teresa tinha de orgulho para jogar fora, pois essa mãe não era acostumada a dar coisas em troca de outras. Estas eram as razões que Zélia dava às filhas para serem boas: um pecador a converter, Jesus a consolar e o Céu a ganhar.

Desde pequena Zélia ensinava as meninas a amarem Nossa Senhora. Minhas irmã contavam que em casa, no mês de Maria, mamãe as incentivava a fazerem um altarzinho para Nossa Senhora em seus quartos. E tinham de ser lindos, com flores e tudo mais, para que mamãe desse uma boa nota.

Minha mãe tinha muita paciência

Um dia, bem cedinho, Zélia ia sair, mas resolveu antes passar nos quartos das meninas. Teresa fingiu que estava dormindo, mas sua irmã Maria contou: “Mamãe, olha que esta fingindo que dorme!” Por baixo do cobertor Teresa viu a mãe se abaixando para a beijar. Teresa arrumou um beiço e disse: “Não quero que ninguém me veja!” Zélia não gostou: “Teresa, isto não é jeito de tratar sua mãe!” Ela saiu do quarto e a menina foi atrás. De camisola e tudo, se jogou de joelhos aos pés da mãe e disse: “Mamãe, fiz uma maldade me perdoe!” Zélia a me pegou no colo, cobriu-a de beijos e foram tomar chocolate quente. Então eu Teresinha lhe disse: “Ó mamãe, se senhora me enfaixasse quando eu era pequena…” É que, naquela época acreditavam que os recém nascidos tinham que ser enfaixados para não machucarem a coluna, eram enrolados e ficavam duros como cenouras, a mãe topou a brincadeira e foi busca o cobertor. A rir, enrolou a menina feito um bebê , que tomou o chocolate no colo da mãe.

Adeus Mamãe

O Doutor disse que ela tinha um tumor no seio e que já era tarde para operar. Sabendo que logo partiria par o Céu, Zélia escreveu para Paulina, que estava no colégio, sobre cada uma das filhas: ”As duas pequenas, Celina e Teresa, não me preocupam, Maria e você poderão facilmente criá-las…” Com Leônia ela se preocupava mais, passava por uma fase de rebeldia e dificuldades para aprender. Escreveu a respeito dela: “Esta filha precisa de mim.” Então Zélia foi a Lourdes pedir a Nossa Senhora que a curasse e que Leônia crescesse uma menina boa, feliz. Nossa Senhora atendeu só ao segundo pedido, pois o Bom Deus tinha outros planos para mamãe: o Céu !

Depois que a mãe morreu, a família mudou para a cidade de Lisieux, para ficar mais perto dos tios. Lá em Lisieux teresinha não esqueceu da mãe. Nunca deixava de fazer as orações que aprendeu com ela. Antes de morre, Zélia ensinou Teresa a rezar assim todos os dias: “Eu vos ofereço meu coração, meu Deus. Dignai-vos tomá-lo para que nenhuma criatura o possa possuir senão vós, meu bom Jesus.”

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