O pai de Santa Teresinha: Beato Luís Martin

Pais exemplares…

Beato Luís Martin, o Pai de Santa Teresinha do Menino Jesus

O seu Luís Martin não era nenhum garotão, tinha 50 anos quando Teresa nasceu.

Mesmo assim aceitava todas as brincadeiras da filha. Depois que Teresa aprendeu a andar, corria até ele, sentava em uma de suas botas e ele a arrastava “a cavalo” por toda a casa e pelo jardim, até ela enjoar de brincadeiras.

Domingo é dia do Senhor.

O pai de Santa Teresinha teve um relojoaria. Os comerciantes abriam as lojas aos domingos, como fazem hoje os shoppings que você conhece. Queriam atrair os fregueses do interior que vinham passear em nossa cidade e aproveitavam para comprar mantimentos. De vez em quando, batia um freguês querendo comprar uma aliança de casamento ou um presente para alguém. Mas seu Luís respondia a todos sorrindo : “É o dia do Senhor , só o senhor será servido”.

Dizia aos amigos que zoavam dele: Prefiro perder boas oportunidades de negócios, mas atrair sobre a minha família a bênção de Deus.”

Com a morte da mãe de Teresa, Beata Zélia Martin (clique aqui para abrir sua história) o seu Luís mudou para uma cidade chamada Lisieux e alugou uma casa com um lindo jardim num bairro distante, onde pudesse criar suas 4 filhas longe das modas da cidade, pois na França surgiam ideias muito longe das coisas de Deus. Comprou material de pintura, livros, brinquedos e um piano para que as meninas se divertissem, mas não as deixava sair em bailes. Teresa escreveu:

Papai aposentou-se para ficar mais tempo com suas meninas e dedicar-se á nossa educação. Quis ser para nós, suas filhas, pai e mãe ao mesmo tempo . Por isso, para alegria, estava sempre perto de nós.


As noites, jogavam uma partidinha de damas, depois as irmãs mais velhas liam algumas páginas de algum livro interessante com histórias e aventuras, como a vida dos santos. Teresa ouvia sentada nos joelhos do pai. Depois da leitura, ele cantava com sua linda voz algumas músicas lentinhas e todas iam dormir muito tranquilas.

Um dia disse às filhas: “Que tal fazer uma visita para Jesus no Sacrário cada dia em uma Igreja diferente?

E lá iam eles. No final do passeio, o pai acabava sempre me dando um presentinho de um centavo ou dois para gastarem em doces.


Foi assim que Teresa conheceu o Carmelo. Seu Luís disse: “Sabe, minha rainhazinha, por detrás dessa majestosa grande, habitam umas santas religiosas que estão a orar ao Papai do Céu”.

Desde então, cada vez que ia pescar, seu Luís levava os peixes para as irmãs do Carmelo, mal sabia ele que 3 de suas filhas viveriam lá um dia.

Um pedido especial.

A coisa mais difícil para Teresa, foi dizer ao pai que pretendia entrar no Carmelo com 15 anos. Escolheu um fim de tarde em que ele estava no jardim com o Tom, o cachorro de Teresa. Ele perguntou: “O que você tem, minha rainha? Conte-me.”

Teresa falou, já com lagrimas no olhos : “Papai , quero muito ingressar no Carmelo, sinto que está na hora.”

O pai pegou umas florzinhas brancas de um matinho que pareciam lírios em miniaturas. Colheu um e entregou à Teresa: “Veja , minha rainha , o cuidado com Deus conservou essa florzinha até agora…”

Santa Teresinha (clique aqui para abrir sua história) escreveu: “Entendi que o papai estava falando de mim. Ele arrancou a flor com as raízes para que vivesse ainda, mas em outra terra mais fértil.”

Por causa desses dia, Teresa passou a se comparar com uma flor e a falar muito de flores. Foi o pai quem começou essa história.

Esse texto é parte de meus livros: História de uma menina que estou reescrevendo… Aguardem!

Não esqueçam de deixar um recadinho…

Com carinho, tia Adelita.

Eu na Internet…

Você também me acha…

Youtube – Minhas histórias em alta resolução para usar na catequese.

Você já me curtiu no facebook?

  • LIVROS NA LOJA VIRTUAL DA CANÇÃO NOVA

  • MAIS LIVROS PARA LER ( ONLINE )