Super Mãe

Santa Mônica nunca desistiu das pessoas que amava: seu marido, sua sogra e seu filho Agostinho. A gente tem muito a aprender com ela.

Santa Mônica viveu no ano de 300 e bolinhas, nessa época pouca gente no mundo era cristã. O marido dela, um tal de Patrício não era. Pior: tinha um mau humor…

Suas amigas perguntavam como ela fazia pra não brigar com um marido tão irritado. Ela respondia: “É que quando meu marido está de mau humor, eu me esforço para estar de bom humor. E como para brigar precisam de dois e eu não aceito a briga… Não brigamos”.

Mônica rezava e oferecia sacrifícios por seu marido e ao fim, alcançou de Deus a graça: no ano 371, Patrício quis ser batizado. Vitória!

E não acabou: tinha a sogra! Muito brava e mandona. Por muitos anos, Mônica teve paciência e caridade com ela e, por causa do amor da nora, quis conhecer Jesus. Um ano depois de seu batismo, morreu santamente.

Agostinho

O filho era um cara muito inteligente, e por isso o enviaram à capital do estado, a cidade de Cartago, para estudar. Mas como seu pai somente se importava que tirasse boas notas e mais nada, Agostinho, fora da escola seguiu os passos do pai.

Quando seu pai morreu, Agostinho tinha 17 anos e começaram a chegar à Mônica notícias cada vez piores, de que o jovem levava uma vida pouco santa.

Com uns 19 anos, até de uma seita que dizia que o mundo não tinha sido criado por Deus, mas pelo diabo, ele participou. Quando Agostinho voltou de férias, começou a falar essas barbaridades achando que estava abafando, Mônica foi firme com ele: Dentro dessa casa não abrigo um inimigo de Deus! E fechou a porta no nariz dele, até que pedisse desculpas pelo desrespeito com ela e a Igreja.

Nestes dias, Mônica teve um sonho: ela estava em um bosque chorando pela perda de seu filho, mas aproximou-se alguém parecido com um anjo, resplandecente, que lhe disse:

“Teu filho voltará contigo…”

Ela passou mais 9 anos rezando por sua volta, oferecendo sacrifícios e fazendo rezar a sacerdotes e amigos pela conversão dele. Um dia, um bispo lhe disse: “Fique tranquila, é impossível que se perca o Filho de tantas lágrimas”.

Quando tinha 29 anos, Agostinho decidiu ser professor em Roma. Já era um doutor. A mãe se propôs em ir com ele, mas Agostinho fugiu. Mônica não era de se deixar derrotar facilmente. Tomou outro barco e foi atrás dele.

A conversão do filho

Mônica foi atrás de Santo Ambrósio pedir ajuda e ele aceitou procurar o jovem.

Agostinho ficou impressionado pela enorme sabedoria de Santo Ambrósio e começou a escutá-lo, não demorou muito para se entusiasmar pela fé católica. Santa Mônica conseguiu! Era o ano de 387. Agostinho descobriu sua vocação para o sacerdócio e foi bispo, santo e doutor da Igreja. Irado!!! Mônica foi vitoriosa!

Alguns anos depois, estava em uma casa junto ao mar, à noite, ao ver o céu estrelado conversando com Agostinho, disse: “E a mim, o que mais pode me amarrar à terra? Já obtive meu grande desejo, o ver-te cristão católico. Tudo o que desejava consegui de Deus”.

Santa Mônica é um exemplo para todas as mães da terra que amam a Jesus. Quer ver só? Diferente da sogra de Santa Mônica, a minha, a Dona Cida, é um amor. Ela orou por alguns anos à Santa Mônica, pela conversão de meu marido, o Júlio. E ele abriu seu coração para Jesus. E olha que lindo: ele veio para a Canção Nova justamente no dia de Santo Agostinho.

Seguir o exemplo dos santos e pedir sua intercessão dá certo!

Obrigada por curtir meu blog, se você clicar nos desenhos, eles ampliam pra você imprimir e colorir. Fique com Deus. Tia Adelita.