São Gustavo de Croyland

Gustavo, o Santo que amava a Floresta e falava com Anjos

Pense num santo que viveu a muito, mais muito, muuuito tempo atrás… Pensou? É São Gustavo. Ele nasceu no ano de 673 onde hoje é a Inglaterra. Era um príncipe da tribo bárbara de dos Guthlacingas e lutou no exército de Ethelred, o Rei de Mércia.

Masss… Com 24 anos conheceu Jesus e renunciou a violência e a vida mundana, se tornou um monge beneditino na Abadia de Repton. Sua irmã, Pega (esse era mesmo o nome dela), também se tornou santa.

Gustavo amava a natureza

Ele andava sempre pela floresta, só que teve um dia que uns homens de uma outra tribo acharam ele sozinho no mato e deram a maior surra nele, coitado, roubando sua roupa e comida. Nem por isso deixou de passear na floresta e curtir a natureza. Este santo nos lembra outro bem conhecido, não é mesmo?! São Francisco de Assis.

Pouco a pouco os animais e os pássaros passaram a tratá-lo como amigo e a confiar nele. Gustavo acabou deixando a Abadia, para viver sozinho na floresta. Na festa de São Bartolomeu, cerca de 701 DC, ele encontrou uma ilha perto do Rio Welland, o qual só poderia ser alcançado de barco e viveu lá o resto de sua vida como um eremita.

Como era pobre e nem sempre achava o que comer na floresta, em algumas noites sua única refeição do dia era trazida pelos anjos.

Até uns diabos (éca) tentara assustar Gustavo, aparecendo bem horríveis e gritando sem parar, querendo que Gustavo fugisse e parasse de louvar a Deus naquela floresta, mas Gustavo orou mais ainda e Jesus mandou São Bartolomeu, que apareceu espantando com os diabos… Ufa!

Um monge, de nome Wilgrid, foi visitar Gustavo e o encontrou com andorinhas que pousavam em seus ombros e se aninharvam nele. O monge perguntou como ele conseguia domestica-las. Gustavo respondeu: “Aqueles que escolhem viver longe dos humanos se tornam amigos dos animais selvagens e os anjos os visitam também, e aqueles que são sempre visitados por outros homens, raramente são visitado pelos anjos”.

Isso não significa que Gustavo não gostava dos amigos “humanos” tinha muitos, que fez nos dois anos que viveu no monastério e gostava de suas visitas… Só que tinha uma alma contemplativa, amava dedicar tempo para ficar contemplando as obras de Deus, com o coração cheio de amor e gratidão por tudo que Ele fez.

No momento da morte de Gustavo, sua irmã Pega e alguns monges contaram que um doce perfume saia de sua boca. Quando morreu, todos viram um feixe de luz sobre ele e ouviram os anjos cantarem.

No dia depois de sua morte, em toda a ilha de Crowland onde ele vivia, sentiram um cheiro da flor de ambrosia. Isso faz lembrar a palavra de Deus: “Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo” (2 Coríntios 2:15)

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