Ressoa ainda em nossos ouvidos o que Jesus disse: “Tudo está consumando”. Não podemos imaginar o estado de Jesus àquela altura dos acontecimentos. Ele, com as últimas forças e o último fôlego, dizia: “Tudo está consumado”.
Em seguida , entrega o espírito. Podemos pensar que este “entregar o espírito” é simplesmente morrer. Mas é muito mais! Nesta hora, Jesus é possuído pelo Espírito Santo.
Ele experimentou todas as dores. No calvário, pregado na cruz, estava mergulhado nas dores. A crucifixão não é qualquer coisa! Os romanos sabiam como torturar os crucificados e colocavam os pregos para causar o máximo de dor.
Foi crucificado às 9h da manhã, mas ficou até às 15h. Uma multidão de gente o acompanhava. Os romanos percebiam que ele era uma pessoa querida. Ele foi flagelado e o próprio Santo Sudário demonstra que não deram quarenta chicotadas, mas que Jesus foi surrado sem dó. Eles não seguiram regra alguma, não houve justiça.
Pedaços de Sua Carne se espalhavam pelo ar; Seu Sangue jorrou pelo corpo até a última gota. Jesus é o Cordeiro de Deus imolado! Ele foi dilacerado na cruz. Tudo isso porque carregou sobre si os nossos pecados.
Se quisermos compreender a gravidade dos nossos pecados, basta olharmos para a cruz de Jesus. Ele que era o justo, que não cometeu crime algum, foi esmagado na cruz para o perdão dos nossos pecados.
Aquilo que o Senhor fez foi de uma largueza infinita, pois Ele morreu por todos, derramou todo o Seu Sangue. Lembre-se de que a nossa força está na Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. A salvação de Jesus é universal!
O nosso dia a dia de cristão precisa ser vivido como na Páscoa: com alegria, júbilo e esperança. A Igreja celebra a vitória de Jesus sobre a morte e nos convida para assumirmos essa vida nova em Cristo. Essa alegria é fruto do Espírito Santo, por isso, precisamos estar repletos d’Ele; com a alegria preenchendo toda a nossa vida.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova e presidente da Fundação João Paulo II