Não há amor que se iguale ao Amor de Deus. É um amor único, exclusivo, particular, um amor sem precedentes. Deus cria cada um de modo exclusivo. Ele não repete Suas criaturas humanas, não as cria em série. Fico impressionada ao saber da exclusividade do Amor de Deus. Ele não olha para cargos, títulos, aparências, raças, situações sociais, mas sim para o coração.
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Quando estamos passando por uma provação ou quando uma tragédia nos atinge, temos a sensação de que Deus nos abandonou, e então nos questionamos: “Onde está Deus? Será que Ele me ama?”
Geralmente, esta crise na fé é gerada por um sofrimento. E enquanto a enfrentamos, pensamos: “Será que Deus pensa em mim? Sabe que existo?” E é nessa hora que nos revoltamos: “Deus me abandonou!”
No mundo em que vivemos, no qual as pessoas são medidas pelo critério do ter, do poder, da aparência, Deus nos assume como filhos, nos chama pelo nome e nos reconhece pelas nossas qualidades e limites, virtudes e pecados. Ele é infinita misericórdia. No sentido bíblico, o Amor de Deus é o amor de útero – gera, cria, dá nova vida, cura feridas, principalmente as feridas do pecado.
O Amor de Deus não depende do nosso amor, das nossas qualidades, dos nossos sonhos, das nossas aspirações. Ele tudo vê, tudo sabe. Basta acreditar que você é amado por Deus. “Deus criou o homem por amor, também o chamou para o amor, vocação fundamental e inata de todo ser humano” (CIC 1604).
Amar é se doar. Dar tudo, não esperando nada em troca, visando não a própria felicidade, e sim a dos outros.
Por diversas vezes, somos mesquinhos do amor, reclamamos e murmuramos como o povo de Israel, que, mesmo sendo carregado por Deus, não provava o amor, e por isso entrou em crise quanto à perseverança e o Amor de Deus. Este povo, longe da sua terra natal e humilhado, gritou: “Onde está Deus? Ele nos rejeitou! Nos abandonou!”
Somos infinitamente amados por Deus, muito mais do que podemos imaginar, ver, sentir e acreditar. Em Isaías, podemos constatar essa revelação divina:
“Acaso uma mulher esquece o seu neném, ou o amor ao filho de suas entranhas? Mesmo que alguma se esqueça, eu de ti jamais esquecerei. Vê que escrevi teu nome na palma da minha mão, tenho sempre tuas muralhas diante dos olhos (Is 49, 15-16).
Ir. Maria Eunice
Missionária da Comunidade Canção Nova
(Trecho retirado do livro: “Jesus, o Amor que Cura”)