Outubro Rosa: câncer de mama o diagnóstico precoce é fundamental

 

Um dos maiores temores observados no ambulatório de ginecologia são os tumores. Dentre eles o mais temido é o tumor de mama. Ele impacta profundamente no psicológico e na autoestima das mulheres.

Hoje podemos dizer que uma em cada 12 mulheres poderão ter câncer de mama durante sua vida. É o tipo de tumor mais comum nas mulheres em todo o mundo. Um crescimento desordenado de células mamárias e por alterações genéticas desencadeiam o quadro. A mortalidade recente de cem 40% dos casos a cura efetiva pode chegar 92% dos casos quando temos um diagnóstico precoce.

O risco de câncer de mama, é inerente à mulher, não há como prevenir o aparecimento do tumor. Atitudes saudáveis, atenuam as manifestações genéticas que desencadeiam as alterações celulares. Hábitos como alimentação, atividade física, controle de peso, evitar o álcool e o fumo, evitar a exposição a radiações ou substâncias químicas como agrotóxicos e a amamentação, diminui o risco do tumor.

Algumas situações, como idade acima de 40 anos, história familiar, fatores genéticos hereditários, ausência de gravidez, primeira menstruação precoce ou menopausa tardia, medicamentos hormonais sem o cuidados específicos,podem aumentar o risco do tumor.

Todos esses cuidados são de grande importância, mas o diagnóstico precoce é fundamental na história clínica para um bom prognóstico. Tudo passa por um auto-exame, onde a mulher nota alterações como dor deformidade, nódulos, retração e secreção mamária. Alguns exames como a mamografia e ultrassom tem indicação para o diagnóstico.

A ressonância magnética pode ser usada. Quando aparece alguma alteração, o diagnóstico deverá ser complementado com uma biópsia uma biópsia que pode ser com uma agulha ou uma pequena cirurgia.

Com o diagnóstico positivo, o tratamento deverá ser individualizado. Cada paciente terá a sua conduta específica. Poderá passar por uma cirurgia e complementada com a radioterapia, quimioterapia hormonoterapia ou imunoterapia.

Portanto, tanto na prevenção, como no tratamento, é importante que a paciente e a família sejam esclarecidos e tenham consciência dos desdobramentos da doença, para uma boa evolução do tratamento.

 

Dr. Antonio Jose Tibúrcio Alves, Clinico Geral no Posto Médico Padre Pio e Cirurgião Ginecológico.