A farmácia do Centro médico Pe. Pio atende cerca de 2 mil pessoas por ano. Elas vêm em busca de medicamentos receitados por outras instituições ou pelos próprios atendimentos do Centro Médico.
Em média, são distribuídos 72.500 medicamentos em nossa farmácia durante o ano, que atende a necessidade da população local e de missionários que contam com o apoio que a instituição oferece.
Para conseguir responder essa demanda de pacientes, contamos com a doação de medicamentos que chegam por meio de pessoas que utilizam os serviços do Centro Médico, além de contar com a contribuição de médicos e indivíduos que se sentem tocados em colaborar com a obra.
Como funciona o processo de doação?
Para o bom funcionamento do estoque e da documentação de tráfego de medicamentos, a farmácia do Centro Médico possui alguns requisitos durante a entrega dos remédios:
- O medicamento precisa ter a identificação do doador (dados de quem está doando);
- É necessário que haja uma observação da validade do produto que será doado (a farmácia não oferece medicamentos fora da data de validade);
- Não aceitamos a doação de anticoncepcionais nem remédios controlados (não fazemos a doação desse tipo de medicamento);
- Não aceitamos medicamentos sem lacre (pomadas, cremes e medicamentos líquidos que já foram abertos);
- Após a doação, os medicamentos passam por uma triagem específica para a validação de condições de uso daquele produto.
Os prejuízos da má conduta na doação de medicamentos
A farmácia do Centro Médico Pe. Pio segue as normas da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), da VISA (Vigilância Sanitária), do CRF (Conselho Regional de Farmácia) e do CFF (Conselho Federal de Farmácia), os quais realizam a documentação de medicamentos recebidos e distribuídos pela instituição. Por esse fator, é necessário que todos os requisitos sejam cumpridos no momento da doação, para que não ocorra nenhuma falha de documentação.
É importante reforçar que, quando houver a doação de medicamentos, é importante que a pessoa se atente à qualidade dos produtos doados, visto que outras pessoas irão fazer o uso daquele remédio. E os descartes de remédios que não estão validados para a doação acabam prejudicando a instituição.
“Quando recebemos algo que está vencido ou prejudicado em sua qualidade física, esse conteúdo vai para um lixo específico (o lixo químico). Contratamos uma empresa para recolher e descartar adequadamente os medicamentos, além de pagarmos o quilo desse lixo, por isso não queremos desperdiçar nenhuma doação e nenhuma providência que chegue para nós”, completa a farmacêutica Verônica Capucho do Centro Médico Pe. Pio.