O inimigo de Deus é o pai da mentira porque coloca para nós coisas ruins como se fossem coisas boas e, da mesma forma, coisas boas como se fossem dispensáveis e sem valor. Nós, em nosso comodismo, desejamos somente aquilo que é agradável. Porém, é necessário estar de acordo com a lei de Deus, que muitas vezes pode nos desagradar primeiramente. Mas, para alcançar a salvação, é preciso tomar atitudes conscientes e maduras de que as coisas do mundo são transitórias e que não nos levam á alegria verdadeira que conduz à salvação.

Em Lc 15, 11, o filho mais novo de uma família decide abandonar sua casa, como se desejasse liberdade. Conforme, porém, o filho se afastava do pai, seu sofrimento agravava. Da mesma forma, temos o costume de, aos poucos, afastarmo-nos de Deus.  Porém, enquanto não retomarmos o caminho do Pai, o sofrimento permanecerá.

Quando o filho caiu em si, a partir da experiência negativa com o pecado (Lc 15, 17), ele tomou uma decisão corajosa e sensata de voltar ao convívio do pai. Como pensasse que o pai havia esquecido e o fosse rejeitar, o filho foi surpreendido pelo pai que o esperava ansiosamente. O pai, então, recebeu o filho carinhosamente, abraçou-o e o cobriu de beijos.

É preciso, como o filho pródigo, passar pela misericórdia e pelo perdão de Deus. O perdão do Senhor liberta porque seu amor é maior do que toda a escravidão.