“Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições. Em parte fostes feitos espetáculo com vitupérios e tribulações, e em parte fostes participantes com os que assim foram tratados. Porque também vos compadecestes das minhas prisões, e com alegria permitistes o roubo dos vossos bens, sabendo que em vós mesmos tendes nos céus uma possessão melhor e permanente. Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultada recompensa. Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa. Porque ainda um pouquinho de tempo, e o que há de vir virá, e não tardará. Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma”. (Hb 10, 32-39)

Quando falamos de encontro pessoal com Jesus Cristo, trata-se de uma graça sobrenatural do Espírito Santo. Nisso, deixamos para trás coisas ruins que nos acompanham e abraçamos aquilo que, de fato, importa. Deus é capaz de retirar de nós aquilo que nos atrapalha afim de que sejamos cristãos melhores.

Deus está em nosso favor. Muitas vezes, devido aos problemas do dia a dia, temos dificuldades em notar a presença do Senhor. Nossas limitações, através das feridas e dos machucados, nos fazem perder de vista a presença do Senhor, que é constante e verdadeira.

Sendo cristãos, portanto, teremos os mesmos tipos de dificuldades dos não-cristãos, mas nossas respostas devem ser diferentes. Ainda que sejamos excluídos e colocados de lado, nossa fidelidade é o que conta. Crer em Deus é aceitar sofrer em busca de uma riqueza, a melhor e mais durável.

Nós nos ferimos com facilidade, porque, involuntariamente, acreditamos que não precisamos proteger nossos sentimentos. É necessário, portanto, assumir o controle de nossas sensibilidades, crendo que somente Deus é capaz de fazer isso em nossas vidas.

2ª Palestra Sábado  – Márcio Mendes Comunidade Canção Nova