Estamos vivendo o tempo da ressurreição, da páscoa, da liberdade.

Marcos 16, 9-15

Jesus, quando ressuscita, aparece à Madalena em um jardim. O homem, no início da criação também foi expulso de um jardim. O ser humano novo, restaurado por Deus na pessoa de Jesus Cristo nos dá de novo o jardim que havíamos perdido. Um jardim que não é espaço físico, mas o lugar em que homem e Deus conversavam face a face, lugar de relacionamento íntimo e sincero com Deus. Essa é a grande notícia da Ressurreição. Ele está vivo e abre para nós as portas do jardim do amor de Deus. O jardim das misericórdias.

Deus abriu para nós o paraíso em Jesus Cristo. Nos foi dado. É de graça. Porém, o sentimento de fracasso ainda permanece em nós, pois vivemos em uma sociedade de corações endurecidos que se acostumaram a viver longe de Deus. Uma sociedade que crê que Jesus Cristo foi um fracassado e que todos os que seguem a esse Cristo são também fracassados. Nós somos treinamos pela sociedade para reconhecer Jesus como alguém fracassado e indiferente.

Nossa Igreja é perseguida porque é a única instituição que não se curva diante do mal. Como Pedro, o Santo Padre proclama ao mundo que convém obedecer à Deus. O ataque da mídia ao Papa, o ataque à família, a aparência acima do ser, o dinheiro acima da pessoa. O mundo grita contra a obediência a Deus.

A quem convém obedecer?

Não podemos nos esconder diante dessa sociedade. Não podemos nos esconder dentro do cenáculo. A Igreja é a força que mantém vivo o cristianismo. A maior glória ao Senhor é transmitir o amor de Deus para com todos. É quando nos tornamos anunciadores do Cristo vivo.
Vai e anuncia! Proclama a boa Nova do Senhor! Estamos experienciando Jesus vivo e ressuscitado, para encontrá-lo, para provar do seu amor, mesmo em nossa fraqueza, Deus nos quer seguidores e anunciadores do Evangelho.

Santa Missa – Pe. Márcio Mendes