E sereis constantes no meu amor.

“Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor”. (João 15, 9)

O amor de Deus não pode ser considerado meramente um mandamento da lei. Se tentarmos compreender o amor apenas como um mandamento, nunca vamos chegar a amar porque ninguém ama por obrigação. O amor de Deus tem como princípio nos fazer livres.

Assim com Deus, no paraíso, procurou Adão e Eva, Ele caminha também a nossa procura. A primeira coisa que Deus faz quando caímos é nos chamar, nos procurar. Ele não quer que fiquemos no chão caídos, pois ainda que sua culpa seja grave, o amor de Deus nos chama e procura, pois Ele quer que nos lancemos em seu amor.

Em Gênesis, quando Deus proíbe o homem de comer do fruto proibido, é porque Ele já mostrava seu amor, mostrava que permanecer em Deus era bom. Dessa forma, mais uma vez, somos convidados a permanecer firmes no amor do Pai e em seus mandamentos.

Precisamos aprender a amar a Deus com amor verdadeiro. Jesus veio exatamente para nos ensinar que o amor verdadeiro é aquele que ama até a última gota de sangue.

O que dá sentido a nossa vida é o amor. Se o amor humano é capaz de ir ao encontro do outro pensando no bem e não somente em si, imagine o amor de Deus por nós. Quem ama tem sentido para tudo na vida.
Aconteça o que acontecer, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza diga:

“Senhor, estou contigo e não abro mão. Quero permanecer, quero persistir no Seu amor e não vou te abandonar porque quando eu caí, o Senhor não me abandonou”.

Não se permita abandonar o Senhor e não troque o Seu amor por qualquer propaganda que vemos, porque o amor de Deus é vida em abundância.

1ª Palestra Sábado  – Irmão Micael – Fraternidade O Caminho