A realidade de mudança é uma proposta de conversão. Cada um precisa encontrar seu lugar de mudança. O livro “Quem tem que mudar sou eu” é um guia pessoal, um convite a conversão. A primeira coisa a se fazer é desistir da mudança do outro. Muitas vezes gastamos tempo falando do que o outro deve mudar, mas na verdade queremos machucar o outro para melhorar a nossa própria vida. Mas se temos a proposta de “quem tem que mudar sou eu” fazemos um propósito de conversão, quando tomamos a decisão de mudar, travamos uma batalha, mas é uma batalha que vale a pena.

Muitos dizem que rezam, fazem novenas e nada muda, mas só a oração não basta, pois existe o outro e os caminhos de Deus, que muitas vezes não são os nossos. A experiência do amor de Deus que desejamos que as pessoas façam deve começar conosco. Ninguém vai experimentar do amor de Deus sem que sinta ele em nós. O verdadeiro amor não é o que quer a mudança do outro, mas sim o que ama o outro como é e assim ele “despertar” para a mudança que necessita.

Estamos trilhando um caminho de misericórdia, no qual tentamos ser melhores, mas acabamos caindo nos mesmos erros. Deus sempre nos perdoa. Aqui vamos amar e amar, apenas no céu colher os frutos desse amor que semeamos nos outros. Para os pais, esse é um desafio, pais semeam seu amor nos filhos que estão em meio à sociedade, onde as pessoas valem o que têm.

Quando estamos conhecendo alguém é necessário gastar tempo conhecendo, observando a história do outro. Isso faz com que compreendamos atitudes e comportamentos. Não desista da mudança! Existe uma grande diferença em investir tudo na mudança do outro e investir na salvação do outro. Tudo o que você busca mudar, pode ser o que vai salva-lo.

Quando compreendo que quem tem que mudar sou eu, minha oração é diferente, tudo muda. Precisamos ser o amor de Deus para o outro. É um caminho de misericórdia.

Ricardo Sá e Eliana Sá – Comunidade Canção Nova

Quem tem que mudar sou eu.