Após iniciarmos falando sobre a importância dos Apóstolos na Igreja, lembrando o primeiro texto desde canal (você pode conferir o texto abaixo) que abordou o tema dos apóstolos São Pedro e São Paulo. De falarmos da apostolicidade partindo destes dois apóstolos que fez com que a fé chegasse até nós de maneira segura e sem erros. Chegou a hora de irmos um pouco mais além nesta busca por entender melhor nossa linda Igreja.

Sabemos que a sucessão apostólica (apostolicidade) foi acontecendo ao longo dos séculos de acordo com a necessidade que a Igreja possuía. Percebemos isto já nos atos dos apóstolos onde a Igreja primitiva vê a necessidade de substituir o apóstolo Judas Iscariotes. Porém, a Igreja durante a perseguição imposta no início da era cristã, faz com que por onde os cristãos passavam, novas comunidades surgissem. Estas comunidades tinha sempre um bispo a sua frente, alguém que recebia esta função de um apóstolo e que poderia passar a um outro.

Assim a Igreja se apresenta dentro de um número de comunidades cristãs em várias cidades. Estas comunidades possuem um bispo a sua frente. Ao longo dos séculos este número aumenta a medida que a necessidade acontece. Formando assim um grande colégio apostólico.

Dentre estes bispos se sobressai, por seu munús de vigário de Cristo e pastor de toda a Igreja, possuindo um poder pleno, supremo e universal, o Papa. O papa exerce de maneira livre este poder que é concedido ao bispo de Roma, o sucessor de Pedro. O papa é portanto, o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade, quer dos bispos, quer da multidão dos fiéis. (cf. CIC 882)

Esta unidade do colégio apostólico “composto de muitos, exprime a variedade e a universalidade do povo de Deus e, enquanto unido sob um só chefe, exprime a unidade do rebanho de Cristo”. (cf. CIC 885)

Portanto, demonstra outra característica da nossa Igreja, ser Universal.

A respeito deste tema falamos na próxima semana. Deus abençoe e ate lá!

Padre Eder
Comunidade Canção Nova