O fato de sermos cristãos nos torna comprometidos com o reino de Deus, com Cristo e com sua Igreja. Sendo cristãos, somos chamados a viver como novos Cristos.
“Então, meu filho, fortalece-te na graça do Cristo Jesus. O que ouviste de mim na presença de numerosas testemunhas, transmite-o a pessoas de confiança, que sejam capazes de ensinar a outros. Como bom soldado do Cristo Jesus, assume a tua parte de sofrimento. Ninguém que esteja engajado no serviço das armas se embaraça nos negócios da vida civil, se deseja agradar a quem o alistou. Igualmente o atleta, na luta esportiva, só recebe a coroa, se lutar segundo as regras. O agricultor, que enfrenta o trabalho duro, deve ser o primeiro a participar dos frutos. Entende bem o que estou dizendo. Aliás, o Senhor te fará entender tudo isso”. (2Tm, 2)
A Renovação Carismática Católica vive a combatividade profética. Somos Igreja militante, com garra apostólica. Essas condições vêm ao encontro do grande anseio de João Paulo II para que possamos difundir a cultura de pentecostes – A única cultura capaz de fecundar a civilização do amor. Bento XVI, ao assumir seu pontifício, vem nos orientar para o perigo da vivência relativista do cristianismo. Deus vem chamando um povo para ser posicionado de forma contrária ao relativismo na fé e na religião. Se não houver policiamento, nós, como Igreja, temos chances de viver também o relativismo em todas as áreas de nossa vida e, consequentemente, em nossa fé.
A fé relativista não permite a entrega e o abandono total a Deus porque as coisas temporais, as preocupações diárias têm tomado todo o nosso tempo. Quantas vezes temos nos comprometido com as coisas do mundo e deixado de lado o abandono à Deus.
Aqueles que são adeptos ás obras das trevas não estão brincando com seus trabalhos para destruir a obra de Deus. Os desprovidos do espírito, que estão ocupados com as coisas desse mundo acabam por encolher-se diante dessas circunstâncias. Porém, a Igreja também se levanta com força e comprometimento para tomar vidas para Jesus Cristo, nosso Senhor.
“Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele” (Apocalipse 3,19)
Deus nos colocou no mundo para levar os filhos de Deus à conversão. Estamos na adversidade para levar Jesus Cristo – sinal de contradição – ao mundo. O mundo, porém, rejeita a Cristo e aos seus fiéis servos. Não somos nós que devemos nos inculturar com as idéias do mundo, mas o mundo deve se inculturar com o cristianismo. Jesus nos enviou para ensinarmos a doutrina verdadeira ao mundo.
Os servos do Senhor são convidados a assumir o compromisso de serem evangelizadores inseridos no mundo, mostrando o selo distintivo do cristão, através do semblante, do modo de vestir e de falar.
Primeira Palestra – Sábado
Onazir Conceição – Membro do conselho nacional da RCC