Santa Missa - Domingo

“Naquele tempo, Jesus disse aos fariseus: “Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias.
Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. 21Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas.
Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado.
Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado.
Então gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’.
Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. E, além disso, há um grande abismo entre nós; por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós’.
O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento’.
Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!’
O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter’.
Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos’”. (Lc 16, 19-31)

Na parábola, Jesus fala sobre alguém que sofria, alguém pobre que tinha o nome de Lázaro(que significa Deus me ajuda). Deus nos mostra algo profundo. Deus chama Lázaro pelo nome e o compensa com Sua ajuda e Sua salvação. Não significa que o Evangelho faz distinção de pessoas, mas que cada um de nós é único e especial diante do Senhor.

“Tu é precioso aos meus olhos”. (Is. 43,4)

A salvação pertence àqueles que se sentem amados por Deus. Deus nos ama incondicionalmente. É necessário retornar ao primeiro amor, que valoriza a si mesmo e aos outros. É preciso amar e perdoar e não fazer distinção de pessoas. Aquele que ama tem a garantia do céu, pois já iniciou a vivência do Reino de Deus na terra.

A cura interior acontece quando as atitudes e pensamentos são mudados, uma vez que a mudança parte de dentro de nós.

Pe. Agnaldo