“Qual a sua vocação?” – Ouviremos bastante esta frase e outras semelhantes neste mês.
Como sabemos, em agosto encontramos um tempo forte de meditação sobre a realidade vocacional. Quero lembrar logo a seguinte verdade: Cada homem e cada mulher têm uma vocação.
Uso aqui a palavra “vocação” restringindo seu sentido à dimensão religiosa.
Uns são chamados por Deus para serem sacerdotes, outros são chamados para o Matrimônio, e outros para uma das várias modalidades de vida consagrada.
“Qual a sua vocação?”
Vocação não se conquista! Nós nascemos com ela! Ela está gravada em nossa alma!
Somos felizes quando vivemos a vocação para a qual fomos criados por Deus!
Exemplo: Se eu tivesse trilhado o caminho dos sacerdotes, eu seria um sacerdote infeliz, e provavelmente, com o tempo, acabaria abandonando o ministério, pois fui chamado por Deus ao matrimônio. Vivendo a vocação matrimonial no cotidiano reconheço que sou feliz vivendo assim!
O mesmo se daria em relação a um homem chamado ao sacerdócio que resolvesse se casar. Com o passar do tempo até a esposa iria perceber que seu marido não nasceu para viver a vida a dois.
Aí está a importância de identificar corretamente a vocação para a qual nascemos!
Não quer dizer, obviamente, que discernir acertadamente sua vocação de vida, vai lhe imunizar dos sacrifícios e das exigências que a vida humana faz a toda pessoa. Mas, quer dizer com certeza que, discernindo acertadamente sua vocação de vida, você terá a segurança de saber qual o caminho que lhe conduzirá à realização e à felicidade.
Perseverar neste “caminho acertado” nos tempos difíceis será bem mais fácil para quem, no seu devido tempo, fez um discernimento profundo e afugentou para sempre a sombra das dúvidas e da incerteza!
“Qual a sua vocação mesmo?”
Ulisses Henrique
Canção Nova na Missão de Curitiba – Paraná