16. janeiro 2012 · Write a comment · Categories: Sem categoria · Tags: ,

A minha pregação do Evangelho não pode ser oito ou oitenta. Mas deve ser feita com discernimento e equilíbrio. Assim foi Jesus na sua vida. Quando precisou ser misericordioso mostrou misericórdia, como fez a mulher pecadora. Quando precisou ser duro, foi duro com os vendilhões do tempo.

Irmãos, sou sincero em dizer que tenho um pouco de temor quanto a pregações moralista que “mandam as pessoas pra o inferno”. Como também tenho medo daquela pregação que fica passando a mão na cabeça das pessoas que não passam de auto-ajuda e não tem eficácia de salvação nenhuma.

A melhor pregação é a feita no Espírito. Aquela que não procura agradar a “gregos e troianos”. Mas agrada somente a Deus. Aquela que é feita no discernimento do Espírito, que atinge a alma das pessoas.

Não estou dizendo que não se deva prega a verdade, denunciar… Isto é muito necessário em um mundo tão relativista, no qual as pessoas diminuem as verdades do Evangelho a seu bel prazer. Como também não digo aqui que não se deva pregar a misericórdia. Penso que devemos pregar no equilíbrio do Espírito. O Senhor tem uma Palavra eficaz para cada momento e para grupo.

Para alcançar este equilíbrio é somente pela oração. Pois aquele reza escuta a Deus, e fala somente aquilo que vem de Deus.

Peço ao Senhor, que me ensine a pregar a verdade do Evangelho no Espírito. Dá-me discernimento, Senhor…

“Meu filho, nada faças sem conselho, e não te arrependerás depois de teres agido.” (Eclo 32,24)

Não devemos tomar grandes decisões sozinhos nos momentos de crises. Fazer isto é como correr com um carro sem freio a 150 km/h em uma estrada com densa neblina. A pessoa dirige o carro sem saber o que vem pela frente, isto é loucura…

Assim, espere abaixar neblina deste momento difícil. Somente assim, você conseguirá ter mais visão e tomará decisões com coerência e sabedoria. Agora se realmente a decisão tem que ser tomada agora, não decida só, procure a ajuda de alguém que te ajude a enxergar além de seus limites.

A pessoa “incendiária” é aquela que gosta de ver o “circo pegando fogo”, e ainda joga mais lenha na fogueira. Realmente sua boca cospe fogo. Este faz o real papel do capeta, pois este gosta de incendiar as situações com o fogo do inferno.

É fácil identificar o incendiário: Ele é rebelador, murmurador, manipulador, se aproveita das situações negativas para jogar “fogo” nas conversas, age por baixo dos panos, joga uns contra os outros, nunca está satisfeito com as autoridades, chefes, coordenadores e etc…

Se você é um incendiário saiba que estás fazendo o papel do demônio. Portanto, verifique-se…Porque precisamos ser sinais de unidade e não de divisão.

Meus irmãos precisamos aprender a conversar, a dialogar. Digo isto porque existem certos tipos de pessoas que não gostam de dialogar, mas sim de monologar.  Elas não permitem o outro falar. É o dono da conversa. Fala, fala e fala, uma verdadeira “verborréia” que pode durar minutos e até horas.

Estes não deixa a mínima brecha para você colocar falar sua opinião. E o mais chato é que quando você consegue falar ou dá alguma opinião, este sujeito sempre vai arranjar uma opinião contrária para te diminuir. E tenha a certeza vai continuar com a verborréia.

Não quero aqui ofender ninguém, mas precisamos nos verificar se somos pessoas desagradáveis. Um simples teste é você perceber se a pessoas fogem quando você chega. Às vezes em certas conversas sinto a vontade de gritar igual o Kiko: “Cale-se, cale-se, cale-se você me deixa louuuco!”


O mundo quer nos engolir intelectualmente e culturalmente. Por isso, na sociedade que vivemos temos que aprender a ser críticos. Não podemos ser passivos diante de tudo o que nós oferecido. Devemos questionar o que assistimos, ouvimos e lemos… Não podemos aceitar qualquer coisa.

Nós temos o poder da escolha. Como bons cristãos temos o livre arbitrio de assistir e ouvir o que “nos dê na telha”. Somente devemos saber selecionar, porque senão o mundo nos engole com suas modas e tedências.

Irmãos, fiquemos atentos! As coisas não acontecem por acaso neste mundo. Tudo é bem elaborado e planejado para que sejamos envolvidos pelo sistema e nem percebamos. Não precisamos ficar deseperados. Basta apenas ficar atentos.

O Senhor rezou por nós: “Eu não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Consagra-os pela verdade: a tua palavra é a verdade.” (Jo. 17,15-17)