Família: Lugar onde quero estar, lugar onde sempre desejo voltar!

15 de maio comemoramos o dia família. Para mim o conceito de família, também tem a ver com o lugar em que quero estar e o lugar onde sempre desejo voltar. Lugar da acolhida e do aconchego, lugar onde desejo voltar para entrar, tirar os meus sapatos e poder ser livre para ser quem eu sou. E dizer: Obrigada Senhor, por me sentir assim tão amada por aqueles que o Senhor me deu.

É no seio da família, por mais difícil e complexa que ela seja, que aprendemos a ser filhos, aprendemos algumas regras e condutas para caminharmos como cristãos e bons cidadãos. E, quando chegamos a uma certa idade e nos tornamos um pouco mais maduros, olhamos para trás e vamos fazendo memória de tudo aquilo que vivenciamos ao longo dos anos corridos, percebemos toda a riqueza que nos foi dada por nossos pais, avós, tios, irmãos. E constatamos que somos gerados para o estabelecimento de vínculos afetivos, para sermos ternos, generosos e porque não dizer, acolhedores.

É no seio da família que aprendemos a dar valor aos pequenos gestos, aos carinhos, aos sorrisos ganhados de nossos filhos, sobrinhos ou dos filhos de nossos amigos mais íntimos. É tanto amor vivido, que podemos pensar: “Posso me considerar uma pessoa rica, os momentos que Deus tem me permitido viver dentro da minha família, não tem preço, pois não se pode comprar.”

Vejo que é o lugar em que posso repousar tranquila e que através dos vínculos que vão sendo criados, a possibilidade de enfrentamento perante todos os desafios do dia a dia, principalmente, dentro de um mundo tão materialista e consumista, é muito maior.

Assim, a partir da convivência familiar sadia, lugar em que não tenho a necessidade de esconder os meus limites, mas sim caminhar no sentido de superá-los, penso que a pessoa em todo o seu potencial vai sendo integrada, uns de modo mais rápido e outros de modo mais lento. Mas, todos do grupo familiar, mais cedo ou mais tarde, terão a percepção da possibilidade desta integração.

Continuemos a nossa jornada em busca, daquilo que Deus incute no interior do homem, que é esse desejo contínuo pela plenitude. Plenitude em amar a Deus e aos homens, de nos sentirmos plenamente humanos, com toda a capacidade que temos de amar e ser amados.

Essa plenitude gerada em nós por Deus, nos dá o desejo de uma luta contínua pela santidade, de possuir o céu e de definitivamente estarmos face a face com o Senhor.

João Paulo II, hoje uns dos nossos santos mais atuais, afirmou: “A vocação do cristão é a santidade, em todo momento da vida. Na primavera da juventude, na plenitude do verão da idade madura, e depois também no outono e no inverno da velhice, e por último, na hora da morte.” (CEPIN, CROÁCIA: 2003). Fonte: Zenit.org)

Quem dera podermos viver tudo isso, com a graça do Bom Deus até o nosso último suspiro no seio aconchegante do nosso lar e com nossa família. Lugar esse em que sempre quero estar e lugar onde sempre desejo voltar!

Luciane Ida

Enfermeira, instrutora do Método Billings, Centro de Formação Famílias Novas.

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