Dando continuidade ao nosso assunto, vamos falar hoje com você sobre as implicações éticas e morais do uso de métodos contraceptivos, avaliando o envolvimento do homem e da mulher:
Homem e mulher
Analisando a segunda e terceira pessoas envolvidas, ou seja, o casal que é paciente, avaliamos os métodos hormonais quanto os métodos de barreira.
Os métodos hormonais, ingeridos por uma pessoa saudável, são como vimos anteriormente, não uma medicação que cura, mas uma droga que irá agredir a própria pessoa, alterando o seu bem-estar físico e porque não também dizer psíquico devido sua influência no comportamento. Além disso, são comprovados seus efeitos graves levando inclusive ao risco de morte, como em casos de tromboembolismos em mulheres. Desta forma, seu uso leva a pessoa a agredir-se e atentar contra sua própria vida.
Por sua vez, os métodos de barreira ou de comportamento, alteram o intercurso do ato sexual, alterando a fisiologia normal da relação íntima entre as duas pessoas, e em casos de comportamento, como o coito interrompido, levam a frustação masculina ou feminina, ou até mesmo distúrbios sexuais (por exemplo a dificuldade na ejaculação).
No próximo artigo, falarei sobre as implicações para o filho.
Cibelle Danielle da Silva
Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela UFRN
Médica Obstetra nas Maternidades Almeida Castro e Hospital da Mulher (MOSSORÓ/RN)
Presidente da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Mossoró/RN
