Leite fraco ou baixa produção de leite?

Não existe leite fraco.Amamentação e produção de leite

Um dos principais fatores responsáveis pelo desmame precoce é a insegurança materna com relação à suficiência de sua produção de leite para suprir a necessidade do bebê. São muito frequentes alegações do tipo “pouco leite”, o “leite secou e “leite fraco” que, quase sempre, estão relacionados ao comportamento da criança, ao aspecto do leite ou, ainda, ao ganho do peso insatisfatório. A necessidade de mamadas mais frequentes, o choro após as mamadas e aparência naturalmente mais “aguada” do leite, muitas vezes são interpretadas equivocadamente como insuficiência na produção ou leite fraco e, inevitavelmente, acabam resultando na introdução de alimentos complementares ou no desmame total da criança

Não existe leite fraco! A produção ocorre sob demanda. Caso os incômodos da criança permaneçam ou ela não ganhe peso suficiente, dentro dos parâmetros estabelecidos, Não existe leite fraco! A produção ocorre sob demanda. Caso os incômodos da criança permaneçam ou ela não ganhe peso suficiente, dentro dos parâmetros afim de que possam identificar as reais causas e intervir adequadamente, visando contribuir para a solução dos problemas e a continuidade da amamentação exclusiva.

O restabelecimento da lactação pode partir de uma situação em que o aleitamento era parcial ou misto, ou partir de uma interrupção total da amamentação. Em situações nas quais o bebê nunca foi amamentado, o sucesso da relactação depende da idade da criança quando é tentado o processo. Quanto mais nova for a criança, maior a probabilidade de se estimular o reflexo da sucção com sucesso, particularmente, se tiver menos de 12 semanas. A lactação pode ser induzida em situações nas quais nunca houve produção de leite ou induzir a lactação em mães adotivas. No entanto, a glândula mamária que já sofreu a influência de uma gravidez, responde melhor à prolactina, produzindo leite mais rapidamente.

Fonte: Mães saudáveis têm filhos saudáveis – Denise M Carreiro & Mayra M Correa

Comments

comments