Na extraordinário encíclica Evangelização no mundo contemporâneo, o Papa Paulo VI, de saudosa memória, chamou Maria de Estrela da Evangelização.
Percebemos que a Mãe de Jesus é a maior promotora da evangelização em todo o mundo. Com suas aparições, há anos consecutivos, em Medjugorje, onde pude estar presente, ela vem arrastando multidões no mundo todo a voltarem-se para Deus, numa conversão alicerçada no arrependimento dos pecados, na Confissão, na oração, no jejum, nos sacrifícios e na fé. Esses frutos autênticos são a maior prova de que as aparições são reais e aceitas por centenas de bispos, milhares de sacerdotes e milhões de fiéis. O Papa, embora não tenha ainda se pronunciado oficialmente, não desaprova as peregrinações de Medjugorje e se refere frequentemente à Virgem Santíssima como a “Senhora das Mensagens”.
Desde 24 de junho de 1981 que ela, através de um grupo de jovens chama os homens do mundo todo para Deus. O testemunho dos bispos, padres, leigos e teólogos que ali chegaram é eloquente. A razão dos sinais de Maria no mundo todo (lágrimas, aparições, etc.), embora não todas autênticas, têm uma razão simples: Maria tem pressa de chamar os homens de volta para Deus; por isso ela é a grande evangelizadora dos nossos dias.
Tenho testemunhado, pessoalmente, muitas pessoas – jovens, homens e mulheres – reconciliando-se com Deus e com os irmãos pelos sinais e mensagens da Mãe de todos.
Naquele livrinho famoso, Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem, de São Luiz Maria Grignion de Monfort, o santo disse que: “Por meio de Maria, Deus começou a salvação do mundo e é por meio de Maria que esta deve ser consumada.” O santo afirmou que “Maria terá um papel especial nos últimos tempos justamente porque ela é o meio mais seguro, mais fácil mais rápido e mais perfeito de chegar a Jesus”. E faz questão de dizer que “Maria Santíssima tem sido, até aqui, desconhecida e que é esta uma das razões porque Jesus Cristo não é conhecido como deve ser. Ela O deu ao mundo a primeira vez e também da segunda O fará resplandecer”. Ensinou-nos ainda São Luiz de Monfort que “quanto mais o Espírito Santo encontra Maria, sua querida e inseparável esposa, em uma alma, mais operante e poderoso se torna para produzir Jesus Cristo nessa alma, e essa alma em Jesus Cristo”.
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É doutrina da Igreja, plenamente confirmada por muitos papas e santos doutores (Santo Agostinho, Santo Afonso, São Bernardo, etc.), que Maria é medianeira e dispensadora de todas as graças de Deus. Chega a dizer São Monfort que “ela distribui os dons e as graças de Deus a quem quer, quanto quer, como quer e quando quer, e dom nenhum é concedido aos homens que não passe por suas mãos virginais”. O santo a chamou de “soberana do céu e da terra, general dos exércitos de Deus, tesoureira de Suas riquezas, dispensadora de Suas graças, artífice de Suas maravilhas, reparadora do gênero humano…”, e resume: “Deus Pai ajuntou todas as águas e denominou-as mar; reuniu todas as Suas graças e chamou-as Maria.”
Gostaria de lembrar que em 12 de maio de 1853 foi promulgado, em Roma, o decreto que declara os escritos de São Luiz de Monfort isentos de qualquer erro que pudesse servir de obstáculo à sua canonização.
A Igreja sempre teve Maria como aquela que mais cooperou na obra da Redenção da humanidade, pois ela participou diretamente, do princípio ao fim, do mistério da redenção realizado por Jesus. Sendo Mãe de Jesus, tornou-se também Mãe da Igreja, Corpo Místico de Jesus. Por isso, ela é Mãe de cada um de nós, preocupada com nossa salvação e conversão. Ela é o caminho que Deus inaugurou para chegar a nós homens por conseguinte, ela é também o caminho mais curto e rápido para o homem chegar a Deus.
Estou convencido de que Maria, por suas intervenções extraordinárias, realiza hoje na Igreja uma obra singular, única, na mesma lógica de Fátima e Lourdes. A abertura do leste Europeu, a queda do muro de Berlim e a agonia do comunismo são parte do que ela prometeu: “Por fim, meu coração imaculado triunfará.” Já está triunfando! Felizes os pobres de coração que crerem…
Prof, Felipe Aquino