UNIÃO EUROPÉIA CONSIDERA “LAMENTÁVEL” A POSIÇÃO POLONÊSA A FAVOR DA VIDA  

O vice primeiro ministro polonês, que também é titular da pasta da Educação, propôs nesta quinta feira 1 de fevereiro de 2007, em uma reunião dos ministros da educação da União Européia realizada na cidade de Heildeberg na Alemanha, e depois em uma reunião de imprensa em Varsóvia, que “o aborto seja imediatamente ilegalizado na Europa, e que se limite a propaganda homossexual para que as crianças possam ter a idéia adequada do que seja uma família”. A reação imediata da Comissão Européia considerou “lamentáveis” as declarações do ministro da Polônia. “Somente posso expressar nosso pesar”, comentou o porta voz da Comissão Européia. “As declarações do ministro Giertych são lamentáveis”. Questionado se a Comissão Européia compartilhava a posição do governo polonês a respeito do aborto e da homossexualidade, o porta voz respondeu: “Muito pelo contrário”. Segundo comentou o jornal espanhol El País, horrorizado pelas declarações do Ministro, este teria afirmado que “A propaganda da homossexualidade está alcançando cada vez mais crianças de menor idade. O aborto é uma nova forma de barbárie, e uma nação que mata aos seus filhos é uma nação sem futuro. Um continente que mata aos seus filhos será ocupado por povos que não os mata. A Europa necessita de mudanças. O aborto deve ser ilegalizado imediatamente. A propaganda homossexual deve ser limitada para que as crianças possam ter a idéia correta do que é uma família. Devemos voltar ao direito do qual nasceu a Europa. O direito de que estou falando é aquele que inclui o direito à vida, à identidade nacional e ao respeito pela família como união entre um homem e uma mulher”. O El País, principal jornal da Espanha, qualificou o discurso do ministro polonês de “apocalíptico” e afirmou que o ministro pertence à Liga das Famílias Polonesas, um partido desacreditado na própria Polônia, que não teria sequer uma vaga no Parlamento Polonês se fossem considerados os resultados das eleições municipais de novembro em que ele foi varrido das urnas. Fonte: http://www.elpais.com