Mais um grande vexame de Cuba

 

 

A imprensa noticia hoje (29 .07.07) que parte da delegação de Cuba (240 atletas) que ainda estava no Rio de Janeiro já embarcou às pressas com destino ao país, antes mesmo do final da participação dos atletas no encerramento dos jogos do Pan-Americano. Isto por causa do medo dos atletas desertarem em massa após a cerimônia de encerramento dos Jogos, no domingo, e pedirem asilo político no Brasil como aconteceu já com três atletas. A ordem de retorno  partiu diretamente do líder cubano Raul Castro.Durante os Jogos, dois boxeadores (o bicampeão olímpico Guillermo Rigondeaux e o campeão mundial Erislandy Lara), um jogador de handebol (Rafael D’Acosta) e um técnico de ginástica artística (Lázaro Lamelas) desertaram.
A viagem de volta dos atletas cubanos para Cuba foi feita às pressas e, no Galeão, atletas e dirigentes tiveram problemas para encontrar bagagens nos dois caminhões que levavam as malas.
No final da noite de sábado (28.07.07), Cuba não compareceu ao pódio do vôlei masculino. Com o terceiro lugar vazio, brasileiros e norte-americanos receberam suas medalhas. Um vexame. As medalhas, segundo representantes da delegação cubana, serão enviadas para Cuba, onde os jogadores as receberão.
Espantados com o assédio da imprensa no aeroporto, alguns atletas de Cuba brincaram com a situação. “Estamos com uma ameaça de ciclone e por isso precisamos voltar logo”, brincou um deles.

Esta fato não é inteiramente novo porque sabe-se que em cada edição dos Jogos Pan, parte da delegação de Cuba sempre deserta e pede asilo político no país  dos jogos. Começou em 1971 com seis abandonos e chegou a seu ápice em Winnipeg-1999. 

Contra fatos não há argumentos. Tudo isto mostra a dura e cruel realidade de Cuba há 50 anos; seus filhos jovens e atletas fogem do país, bem como muitos outros cubanos, por ar e por mar; não fogem por terra porque o país é uma ilha. Onde mais no mundo acontece isso? Só nos países comunistas como Cuba, Coréia do Norte e poucos outros. 

Há quase 50 anos esse povo bom, educado pela Igreja Católica, vive na mais cruel falta de liberdade como um passarinho na gaiola. Tem “alpiste e água”, mas não tem Liberdade: de expressão, de locomoção, de eleger seus governantes, de ter sua casa própria, de ter seu próprio negócio, de viajar… Um homem sem liberdade perde toda a sua dignidade porque perde o que lhe é mais precioso e que lhe faz “imagem e semelhança de Deus”. 

É bom que este fato – a deserção do cubanos –  aconteça também  aqui no Brasil, bem debaixo de nossos olhos, para que caia por terra, de uma vez por todas, a grande mentira do tal “Paraíso” socialista cubano, tão decantado em prosa, verso e falsidade por muitos religiosos da teologia da libertação como frei Betto, Boff e companhia.  

Precisamos rezar por Cuba, para que Deus tenha compaixão desse povo, para que ele possa ter agora com esta transição que está vivendo um destino mais humano e digno. 

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br 

 


Professor Felipe Aquino é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino